02/12/2015 – Sistema Findes divulga o 1º mapeamento já realizado sobre a indústria criativa no Espírito Santo

Veja o infográfico com alguns dados extraídos do estudo (no fim da matéria)

O Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies), entidade do Sistema Findes, acaba de finalizar o Mapeamento da Indústria Criativa no Espírito Santo. O documento é o primeiro estudo sobre a indústria criativa realizado no Estado, voltado para mapear qual o grau de concentração dos 13 setores que a compõem: Arquitetura; Artes Cênicas; Audiovisual; Biotecnologia; Design; Editorial; Expressões Culturais; Moda; Música; Pesquisa e Desenvolvimento; Patrimônio e Artes; Publicidade e Tecnologia da Informação e Comunicação – e em quais municípios capixabas eles estão localizados. O estudo encontra-se disponível para download aqui.

Para que o mapeamento fosse possível nos 78 municípios do Espírito Santo, o Ideies criou o Índice Ideies de Concentração da Indústria Criativa (IndIIC), utilizando dados sobre os profissionais criativos e suas respectivas remunerações médias extraídos de levantamentos realizados em todo o Brasil pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e informações sobre as empresas criativas capixabas com base na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0).

O presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, destaca a importância da indústria criativa no contexto turbulento que a economia nacional vive. “Em meio à crise, precisamos rever conceitos e buscar soluções: por que não conseguimos consolidar marcas fortes no mercado internacional? O que falta para que a inovação chegue ao chão das fábricas de menor porte? Essas perguntas encontram respostas na economia criativa”, afirma o dirigente, ao apresentar o estudo realizado pelo Ideies.

“O Sistema Findes criou em 2015 o Conselho Temático de Economia Criativa (Conect), que busca articular instituições, identificar vocações e fortalecer o setor. Também estamos incentivando a abertura de novos sindicatos, a fim de tornar o Espírito Santo uma referência em projetos ligados à indústria criativa. Abrindo um Conselho para o debate de novas ideias, direcionamos nosso olhar para além da crise e vislumbramos um horizonte melhor para todos os capixabas”, explica Marcos Guerra.

“Ao contrário do que o senso comum sugere, a economia criativa não está restrita às produções culturais. Quaisquer setores nos quais a criatividade e a tecnologia da informação exercem influência sobre a atividade econômica se enquadram no conceito – a exemplo de vestuário, móveis e rochas ornamentais. Estabelecendo inovações nas linhas de produção, surge a chamada indústria criativa, que movimenta cerca de R$ 2 bilhões por ano no Estado”, finaliza o presidente do Sistema Findes.

O estudo

O Mapeamento da Indústria Criativa no Espírito Santo está dividido em quatro capítulos: o capítulo 1 conceitua a economia criativa e a indústria criativa, mostrando que, por serem conceitos relativamente novos, ainda estão em evolução, com ênfases diferenciadas, dependendo de cada localidade ou país.

No capítulo 2 destaca-se a importância dos mapeamentos das indústrias criativas, processo fundamental para que uma determinada localidade conheça e entenda a importância do papel dessas indústrias em seu desenvolvimento econômico.

No capítulo 3, são apresentados os mapeamentos realizados, em âmbito nacional, pela Firjan (“A Indústria Criativa no Brasil”), pela Fundação de Desenvolvimento Administrativo – Fundap (“A Indústria Criativa na Cidade de São Paulo”) e pela Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser (FEE), juntamente com a Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção da Inovação (AGDI) do Rio Grande do Sul (“A Indústria Criativa no Rio Grande do Sul – síntese teórica e evidências empíricas”).

No capítulo 4 é analisado o mapeamento da indústria criativa capixaba em todos os 78 municípios do Espírito Santo, de acordo com os resultados do IndIIC. Por último, os Anexos 1 a 6 detalham, na devida ordem, os levantamentos efetuados sobre os profissionais criativos segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (CBOs); os CNAEs das empresas criativas utilizados no Mapeamento da Indústria Criativa do Espírito Santo; o comparativo dos CNAEs com os outros utilizados pelos mapeamentos efetuados sobre a indústria criativa no Brasil e pela Unctad; os setores criativos por municípios, de acordo com a classificação do IndIIC; a metodologia do Índice Ideies de Concentração da Indústria Criativa Capixaba (IndIIC); e a metodologia para o levantamento dos principais setores criativos no Espírito Santo.

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