
O setor de alimentos do Espírito Santo foi destaque no programa Presença com Eustáquio Palhares, transmitido pela Rede TV ES.
Em entrevista, a presidente do Sindicato da Indústria de Produtos de Cacau e Balas, Doces e Conservas Alimentícias do Estado do Espírito Santo (Sindicacau), Maíra Welersson, compartilhou as conquistas e desafios do mercado.
O setor, que atualmente conta com 100 empresas formalizadas, carrega a tradição na produção de cacau, e tem ganhado espaço no cenário nacional com chocolates de origem e produtos de maior valor agregado. Mesmo não sendo considerada de necessidade básica, a indústria cacaueira exerce um papel estratégico no Espírito Santo, especialmente pela sua contribuição para a geração de empregos e para o fortalecimento da economia local.
A presidente explicou sobre a sazonalidade dos produtos do setor, esclarecendo que algumas categorias se destacam em determinados períodos do ano, enquanto em outros registram queda na demanda. Entre os destaques estão as indústrias derivadas de cacau, que têm aumento nas vendas em datas comemorativas — como Páscoa, Dia das Mães e Dia dos Pais — e no inverno, quando o consumo de doces cresce. Já as indústrias de temperos, também atendidas pelo sindicato, apresentam um fluxo de produção contínuo ao longo do ano.
“Quem dita o mercado é o consumidor e nós, como indústria, temos que nos reinventar”, afirmou a gestora.
Maíra concorda que o mercado está mudando e se tornando cada mais exigente e consciente sobre o consumo de guloseimas, e afirma que é trabalho da indústria se adaptar para atender o mercado da melhor forma. O surgimento de doces com menos teor de açúcar ou biscoitos sem glúten, por exemplo, são frutos dessas transformações. Apesar de ser desafiador, a presidente conta que também é muito prazeroso ver o mercado evoluindo e se reinventando.
“A indústria precisa pensar com uma visão de futuro. Prever e acompanhar as mudanças do mercado é fundamental para entender, por exemplo, se podemos ofertar novas opções de produtos menos prejudiciais à saúde. Nós, como produtores de alimentos, temos um papel basilar para mudar esse cenário”, disse Maíra.
O setor de indústrias alimentícias, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, gera mais de 3.000 postos de trabalho no Espírito Santo. Hoje, a categoria chama atenção pela diversidade das empresas que compõem o Sindicacau — que vão desde grandes indústrias, como a Garoto, até pequenos negócios familiares com apenas dois ou três colaboradores.
Confira a entrevista na íntegra:
Por Madu Freitas, sob supervisão de Fiorella Gomes.
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