O Encontro da Indústria 2022 reconheceu aqueles que trabalham arduamente para construir um Espírito Santo melhor 

 

O trabalho é diário. Muito esforço e dedicação daqueles que lutam por uma vida melhor, por um ambiente de negócios mais favorável e por um Estado mais próspero capaz de impulsionar a indústria e a economia do Espírito Santo. Lideranças industriais que trazem contribuições relevantes para o mundo empresarial foram homenageadas, nesta quarta-feira (30), no Encontro da Indústria 2022, realizado pela Findes, por meio do Centro da Indústria do Espírito Santo (Cindes). 

Durante o evento, a presidente da Findes, Cris Samorini, destacou que essa é uma forma de reconhecer as lideranças que trabalham para construir um Espírito Santo melhor. Pessoas com as quais a indústria tem um importante diálogo.  

Ela citou que mesmo em meio a desafios, essas lideranças se dedicam para o desenvolvimento industrial e não medem esforços para o setor crescer. Mas pontuou que o olhar para o potencial da indústria não deve se restringir a elas, que mais atores, principalmente os gestores públicos, devem enxergar valor na indústria e construir caminhos para fortalecê-la.  

“Não podemos aceitar a falta de planejamento, a falta de uma política pública robusta e bem estruturada para o setor industrial, seja no âmbito federal ou no estadual.  E se olharmos para o potencial do nosso Estado, olhar para como a indústria vem se destacando e realizando novos investimentos, esse planejamento se faz ainda mais necessário. Temos muito a construir para alcançarmos um Estado e um país mais fortes. E não tenho dúvidas de que a indústria é grande protagonista neste processo. O nosso setor pode ser o principal responsável por garantir a retomada da economia e o desenvolvimento do Brasil”, ressaltou Cris Samorini, presidente da Findes. 

A presidente pontuou ainda em sua fala que a Findes teve um ano produtivo, com muitas entregas e excelentes resultados. Todo esforço em um propósito: transformar vidas e impulsionar negócios para desenvolver o Espírito Santo. “A Federação vai continuar atuando para fazer com que todo o potencial da nossa indústria seja aproveitado e se reverta em empregos, em oportunidades, em renda e em desenvolvimento para o Estado e para o Brasil. E é fundamental que todos os atores locais e nacionais enxerguem e trabalhem nesse sentido”, completou Cris Samorini. 

O governador do Estado, Renato Casagrande, também esteve presente na solenidade e frisou em seu discurso que um país não tem soberania nacional sem uma indústria forte. “A pandemia mostrou que passamos a depender de vários outros setores e diversos países, como China e Itália, e nós sabemos que para sermos soberanos, precisamos ter indústria forte. Quero reafirmar meu compromisso nos próximos quatro anos, com um diálogo permanente com as entidades e sindicatos aqui presentes. Nos manter como um Estado equilibrado, organizado, e como grande referência de políticas públicas.” 

E para que o resultado positivo chegue, o trabalho em conjunto com as lideranças industriais é fundamental.  Reconhecer quem faz a diferença também. A elas, uma homenagem com as medalhas do Mérito Sindical e Empreendedor, além das condecorações Mérito Industrial da Findes e da CNI 

Conheça os homenageados e como eles contribuíram para o desenvolvimento do Estado: 

 

Medalha Mérito Sindical: 

Coragem. “Quando recebi a notícia que seria homenageada, perguntei o porquê da escolha, e me falaram que era pelas minhas entregas para o setor. E não posso negar, todas as metas que coloquei, tenho entregado. Mas isso pra mim não é o mais importante, o que importa é a essência, como esse trabalho é transformador. Quando me colocaram nessa missão de estar à frente do sindicato, eu estava na pior fase que alguém poderia estar, que é a zona de conforto. E quando entrei para o sindicato, para participar da Findes, eu tive uma grata surpresa. Tem uma frase que diz ‘A caverna que você tem medo de entrar, esconde o tesouro que você procura’. Na Findes, encontrei planejamento estratégico e produtos, debates importantes, uma base de voluntários muito aguerridos e corretos, que me incentivaram a empreender, algo que eu nunca tive coragem. O maior ganho que tenho é o que aprendi aqui (na Findes), o que eu vivo aqui, conviver com esses líderes. Sou muito grata por tudo o que vivi e vivo.” Alexandra Machado Gomes, presidente do Sindipedreiras. 

 

Cooperação. “Agradeço imensamente aos conselheiros, aos meus familiares. Essa homenagem não é só minha, mas de todo o sindicato. Vejo a relevância que o Sindirochas tem como um todo. Um sindicato que emprega 25 mil profissionais diretos, 100 mil indiretos e que tem importância muito grande na economia do Estado. Deixo uma frase do Piotr Kropotkin como reflexão: “A competição é a lei da selva, a cooperação é a lei da civilização.” Ed Martins André, presidente do Sidirochas 

 

 

Medalha Mérito Empreendedor: 

Sonho. “A homenagem representa reconhecimento do meu trabalho, da minha família e dos colaboradores e parceiros que acreditaram nesse sonho e os transformaram em realidade. São pessoas que, apesar das dificuldades, acreditaram no meu sonho e estão vendo a Espírito Cacau conquistar o mercado brasileiro e também internacional, como o árabe e o americano. Isso foi um trabalho de pesquisa de 13 anos que fizemos e também de investimento na fazenda. Fico honrado com o reconhecimento que me faz acreditar que continuar sonhando é o que me move. A gente pensava que era impossível, mas conseguimos.” Paulo Roberto Gonçalves Pereira, presidente do Sindicacau e CEO Espírito Cacau. 

 

Entusiasmo. “Vencer como mulher gerando trabalho e renda para o meu Estado me dá muita satisfação, mas o que mais me orgulha é saber que o trabalho da minha empresa é que torna realidade o sonho da casa própria de muitas pessoas. Nós, da construção civil, promovemos o desenvolvimento das cidades. O setor enfrenta e supera turbulências. Somos um dos principais motores da economia. Independentemente dos obstáculos, sigo acreditando nas pessoas, no trabalho, e minha meta é seguir com entusiasmo. Com um reconhecimento como esse, sei que estou no caminho e continuarei empreendendo por muitos e muitos anos.” Rubia Karla Dos Reis Zanelato, diretora KEMP Engenharia e Serviços LTDA. 

 

Medalha Mérito Industrial: 

Valor. “O Espírito Santo não tem que ser um estado de produto, mas de conceito, porque as nossas marcas são muito valorosas. Minha direção está marcada, porque tenho valores inegociáveis. Não vamos conseguir separar uma coisa da outra: indústria e agricultura. Esse país vai precisar muito de nós e os desafios não são pequenos. Nós temos um legado desde 2015. Temos o menor índice de desemprego do Brasil nos últimos 8 anos. E estou muito feliz de saber que o Espírito Santo está indo nessa modelagem para destravar as obras da 101. A 262 não tinha nenhum projeto e hoje temos. Temos a nossa Codesa privatizada, que vai ser um sucesso. Vocês, empresários, não terão vergonha da minha postura, moral e ética, enquanto deputado nos próximos 4 anos”. Evair Vieira De Melo, deputado federal. 

 

 

Medalha Ordem do Mérito Industrial da CNI: 

Orgulho. “Entendo que a medalha é um reconhecimento àqueles que contribuíram para o desenvolvimento da indústria do país, no sentido de melhorar a indústria tão açoitada. De alguma forma, ajudamos a tornar a indústria de celulose mais desenvolvida e referência no Brasil e no mundo. Recebi vários prêmios em minha vida, muitos deles fruto da atuação da Aracruz Celulose e da Fibria, e este reconhecimento vem se juntar aos que mais valorizo, que tem a ver com a minha essência profissional e aos meus valores pessoais. Essa homenagem é especial porque acontece depois de encerrar minhas atividades de executivo e enquanto estou vivo. Me deixa orgulhoso, com tanta alegria.” Carlos Augusto Lira Aguiar, especialista dos setores florestal e de celulose e papel. 

 

Carlos Aguiar recebeu a medalha pelas mãos do vice-presidente da CNI e presidente do Copin (Conselho de Política Industrial da CNI). “Com muito orgulho que estou aqui hoje representando a CNI e entregando essa honraria a você. Quando converso com os industriais de Aracruz todos são unânimes. A sua gestão construiu uma Aracruz muito diferente da dos meados dos anos 1990. Isso permitiu ter uma empresa que ultrapassou as barreiras do espaço e foi mundo afora. Você foi uma das pessoas mais importantes na reconstrução do Estado participando da criação do ES em Ação. Naquele momento, vocês recuperaram valores importantíssimos para que o Espírito Santo chegasse ao lugar que estão hoje. Parabéns”, ressaltou Léo de Castro. 

 

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