IAN-FINDES: Ambiente de negócios do ES melhora em todos os municípios

Diagnóstico mostra que os municípios capixabas avançaram, entre 2019 e 2025, em temas que impactam diretamente no dia a dia de quem empreende e vive no Estado 

O Espírito Santo vem se tornando um lugar cada vez mais favorável para quem quer empreender, produzir, inovar ou encontrar melhores condições de trabalho e serviços. É o que mostra a sétima edição do Indicador de Ambiente de Negócios (IAN), monitoramento anual do OBSERVATÓRIO FINDES que acompanha, desde 2019, a evolução dos municípios capixabas em áreas essenciais para o desenvolvimento socioeconômico do Estado. 

O lançamento do IAN 2025, nesta segunda-feira (17), na sede da Federação das Indústrias do Espírito Santo (FINDES), em Vitória, contou com a participação de prefeitos e autoridades de todo o Estado. De acordo com os dados do IAN, todos os 78 municípios capixabas melhoraram seu desempenho ao longo dos últimos seis anos, crescendo, em média, 4,7% ao ano. Com isso, a nota média estadual passou de 4,08 em 2019 para 5,36 em 2025. Entre 2024 e 2025, 64 cidades registraram aumento na nota, mostrando que o movimento de melhoria tem sido contínuo.

Segundo o presidente da FINDES, Paulo Baraona, os dados revelam que os municípios capixabas estão demonstrando, ano após ano, que organização e foco fazem diferença. 

Não se trata de um salto isolado. Estamos falando de uma construção coletiva, sustentada por planejamento, disciplina e compromisso com o cidadão. Quando isso acontece, o impacto aparece na ponta: processos mais ágeis, ambiente de negócios mais estável, e toda a sociedade sente o reflexo – do trabalhador que encontra oportunidade ao empreendedor que ganha condições reais para crescer. O IAN contribui na construção de políticas públicas que impulsionem o Espírito Santo inteiro, comenta.  

IAN 2025

Todos os eixos do IAN crescem entre 2019 e 2025

IAN avalia quatro grandes eixos: Gestão Pública, Infraestrutura, Capital Humano e Potencial de Mercado. Para além deles, são observados 12 categorias e 42 indicadores. 

“Esses dados serão transformados em informações qualificadas para orientar a ação, tornando o ambiente de Negócios do Espírito Santo mais desenvolvido”, aponta a economista-chefe da FINDES e gerente executiva do OBSERVATÓRIO DA FINDES, Marília Silva. 

O eixo que mais avançou desde o início da série foi o de Gestão Pública, refletindo melhorias na administração municipal, na organização fiscal, no volume de investimentos e na redução do tempo para abrir uma empresa. Entre 2019 e 2025, 76 municípios capixabas registraram avanços expressivos nesse campo. O indicador passou de 3,61 para 5,92 pontos entre os anos, um crescimento médio de 8,6% ao ano. 

Segundo Marília Silva, o eixo Infraestrutura também mostrou evolução importante. De melhorias no saneamento básico ao avanço na coleta de resíduos, maior estabilidade na distribuição de água e queda em furtos e roubos nas ruas, o eixo cresceu em 75 municípios ao longo dos últimos seis anos. 

“Entre 2019 e 2025, a nota foi de 4,52 para 5,82, crescimento médio anual de 4,3%. Mais recentemente, a metodologia nacional de coleta de dados mudou, o que impactou parte dos indicadores, reduzindo o ritmo de crescimento na comparação entre os anos. Mesmo assim, entre 2024 e 2025, tivemos 25 municípios que seguiram avançando nas suas notas.” 

Marília SilvaGerente executiva do OBSERVATÓRIO FINDES

No eixo Capital Humano, que reúne temas como educação, saúde e qualificação profissional, todos os municípios do Estado melhoraram desde 2019. O indicador avançou de 3,76 em 2019 para 5,24 em 2025, com crescimento médio de 5,7% ao ano. O destaque no período foi a área de saúde, com redução de mortes por doenças crônicas, e, mais recentemente, o aumento de trabalhadores formais com pelo menos ensino médio completo. “A qualificação profissional é um ponto-chave para fortalecer a economia local e ampliar oportunidades”, enfatiza Baraona. 

Já o eixo Potencial de Mercado, que analisa crédito, diversidade econômica e tamanho do mercado, cresceu um pouco menos que os demais, passando de 4,43 para 4,47 pontos entre 2019 e 2025, com crescimento médio anual de 0,2%. No mesmo período, 42 dos 78 municípios apresentaram avanços nas suas notas. A diversidade econômica ainda deu impulso ao indicador entre 2024 e 2025, mostrando que mais cidades estão ampliando suas atividades e reduzindo a dependência de poucos setores. Ao todo, 63 municípios melhoraram seu desempenho no IAN. 

Paulo Baraoona, presidente da FINDES, durante o lançamento do IAN 2025 (17/11/2025) | Foto: Gustavo Louzada/FINDES

“O desenvolvimento não nasce apenas dos grandes projetos, ele se consolida no dia a dia das cidades. Cada melhoria na gestão pública, cada avanço em infraestrutura, cada simplificação de procedimento municipal fortalece a base que sustenta toda a economia do Estado.”  

Paulo BaraonaPresidente da FINDES
IAN 2025

11 áreas temáticas avaliadas nos últimos seis anos melhoraram no IAN

 

O IAN mostrou ainda que 11 das 12 áreas temáticas avaliadas nos últimos seis anos melhoraram, com avanços importantes em segurança pública, diversificação econômica, transporte e simplificação de processos burocráticos para quem quer abrir ou manter um negócio funcionando.  

“Os resultados revelam algo importante: o avanço não acontece apenas nas maiores cidades. O movimento é geral e tem sido puxado por iniciativas locais, capacidade de gestão e por uma agenda municipal mais focada em desenvolvimento e melhoria de serviços. No fim das contas, quem sente o impacto direto é o cidadão, seja na hora de abrir um negócio, buscar emprego ou utilizar serviços essenciais do município”, observa o presidente da FINDES, Paulo Baraona. 

Já entre os principais desafios, destacam-se indicadores que, mesmo com avanços, ainda apresentam desempenho abaixo da média no IAN 2025. Figurando entre os 10 menores resultados dos 42 indicadores avaliados estão, na categoria Inovação: patentes por empresa, trabalhadores nas ocupações de Ciência e Tecnologia (C&T) e trabalhadores nos setores da economia criativa, inovações e Tecnologia, Inovação e Comunicação (TIC). Na categoria de Educação: matriculados no ensino técnico e profissionalizante de jovens com 15 anos ou mais. Na categoria Tamanho de Mercado: PIB per capita, razão de dependência e proporção entre grandes e médias empresas. 

Por Siumara Gonçalves

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