Findes, CNI e parlamentares do ES debatem Custo Brasil e soluções para o país voltar a crescer

Cris Samorini, presidente da Findes | Foto: Siumara Gonçalves

Encontro com especialistas e autoridades aconteceu nesta segunda-feira (02) na sede da Federação das Indústrias do Espírito Santo. Também estiveram presentes representantes do Movimento Brasil Competitivo (MBC) e da Frente Parlamentar Pelo Brasil Competitivo 

 

A Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) recebeu nesta segunda-feira (02), em sua sede em Vitória, o 1º Encontro Agenda Custo Brasil nos Estados, que debateu a Agenda Legislativa da Indústria para 2022 e o Custo Brasil. 

A iniciativa reuniu representantes da Findes, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Movimento Brasil Competitivo (MBC). Também participaram do encontro senadores e deputados federais da bancada capixaba, o presidente da Frente Parlamentar Pelo Brasil Competitivo, o deputado federal Alexis Fonteyne, além de lideranças do setor produtivo.  

O evento discutiu temas e projetos de interesse da indústria e que são decisivos para melhorar o ambiente de negócios do Brasil e acelerar o processo de retomada da economia. A presidente da Findes, Cris Samorini, em sua fala de abertura destacou que momentos como este são essenciais para fortalecer o relacionamento republicano e transparente, além de qualificar o debate.  

“A Findes trabalha com muita dedicação e equilíbrio para destravar temas estratégicos para a indústria, a exemplo da reforma tributária, das pautas ligadas à infraestrutura, à qualificação profissional, à segurança jurídica, à inovação. E receber os parlamentares aqui hoje é para nós um caminho essencial para avançarmos em agendas que estão no Congresso e que têm grande impacto para a sociedade e para o desenvolvimento do país.” 

Cris agradeceu o compromisso dos senadores presentes – Marcos Do Val e Rose de Freitas –, assim como o empenho dos deputados federais Amaro Neto, Josias Da Vitória, Evair de Melo, Neucimar Fraga e Paulo Foletto.  Na ocasião, a presidente da Findes fez questão de frisar que é preciso que o país desenvolva uma política industrial robusta e que ofereça condições para que as empresas tenham capacidade de competir de igual para igual com as concorrentes globais.  

O presidente emérito da Findes e vice-presidente da CNI, Léo de Castro, lembrou das perdas que o país tem com o Custo Brasil, que chegam a R$ 1,5 trilhão ou 22% do PIB do país.  

“O Custo Brasil faz com que a indústria brasileira perca competitividade no mercado internacional. Estamos em um momento de maior pragmatismo e está na hora de resolver essa agenda. A indústria brasileira não quer política pública compensatória. Ela quer trabalhar, ser competitiva e gerar mais empregos, integrar as demais cadeias de valor.  Para cada emprego que a indústria gera, vem outros quatro atrás. Precisamos olhar a indústria com mais carinho no país e essa agenda interessa a todo o brasileiro. Superando o Custo Brasil, vamos gerar mais empregos e oportunidades”, defendeu. 

Deputado Federal Alexis Fonteyne | Foto: Siumara Gonçalves

Durante o encontro, a gerente de política industrial da CNI, Samantha Cunha, o gerente executivo de Assuntos Legislativos da CNI, Marcos Borges, o conselheiro Executivo do MBC, Rogério Caiuby, e o deputado Alexis Fonteyne apresentaram dados e informações relevantes sobre o atual cenário da agenda do Custo Brasil e soluções para destravar a pauta.  

Na ocasião, Samantha Cunha citou que o Brasil até 2014 estava entre as 10 maiores indústrias globais e que hoje ocupa a 14ª posição. “Essa perda de espaço foi intensificada pela falta de competitividade. E o que explica isso? É justamente o elevado custo sistêmico e a baixa competitividade da indústria. É isso que precisamos atacar.” 

Marcos Borges, por sua vez, apresentou ao público de congressistas e empresários o documento que traz a agenda legislativa da indústria. O material elenca 151 projetos em tramitação no Congresso Nacional que são prioritários para o segmento industrial e para a recuperação da economia do país.  

Um dos destaques foi a mandala de custos, que expõe 12 eixos, que vão desde abrir e financiar um negócio, passando pelo capital humano e infraestrutura, até os tributos e cadeias produtivas globais. Para cada um deles, existem proposições que podem contribuir para reduzir o Custo Brasil.  

O presidente da Frente Parlamentar Pelo Brasil Competitivo, o deputado federal Alexis Fonteyne, fez uma analogia em sua fala, ao citar que custo é igual unha: “É preciso cortar diariamente. Essa é uma máxima que todo empresário conhece. Aliás, mais do que isso, não é só cortar os custos que já temos, temos todo dia evitar que novos custos surjam. Muitas vezes cria-se um tributo, uma obrigação, que vira custo. Custo vai parar no preço do produto ou do serviço. Quem paga esse custo somos nós consumidores, nós cidadãos.”   

Ao longo deste ano, a CNI planeja realizar novos encontros junto às Federações de outros estados para debater a Agenda Legislativa 2022 e o Custo Brasil.  

 

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Texto por Beatriz Seixas/Findes | Fotos: Siumara Gonçalves 

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