Carlos Aguiar recebe o troféu “O contador de histórias” das mãos do presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra

Uma história de superação. Foi o que os convidados do Contando Histórias ouviram de Carlos Augusto Lira de Aguiar nesta segunda-feira (16). Nascido em Sobral, no Ceará, o executivo teve uma infância pobre, com pouquíssimos recursos. Mas nada disso foi impedimento para que deixasse de estudar. 

Com o incentivo da avó, não só permaneceu firme na escola, como também estudou piano. “Agarrava os estudos com vontade. Aquilo era meu prato de comida”, disse. A família mudou-se para Fortaleza para que o menino pudesse fazer faculdade — e foi aí que a Engenharia Química entrou em sua vida.

A esposa de Carlos Aguiar, Helane, foi fundamental na escolha da família partir para novos desafios em terras capixabas.

Sua carreira começou no Sul, para onde se transferiu para ficar perto da futura esposa Helane. Começou a estagiar numa empresa de celulose norte-americana. Passado um tempo, com o entusiasmo dos jovens, ele se mudou para São Paulo, mas logo se desapontou, quando o projeto foi cancelado, por vários entraves políticos. Aí veio uma escolha crítica: mudar-se para o Canadá e trabalhar para a Alcoa, ou ingressar em uma nova empresa de celulose brasileira, a Aracruz Celulose. Com sua família pedindo para ficar no país natal, a Aracruz se tornou seu novo empregador.

Ele ingressou na Aracruz como engenheiro de processo em 1981. Seu maior desafio foi acabar com o odor da fábrica, que chegava até Vitória. Passou por fases difíceis, alta no preço da celulose e reestruturação da fábrica e de transição para a Fibria. Para ele, o sucesso se baseia em pelo menos três coisas essenciais: conhecimento, trabalho duro e persistência.

Após o belo depoimento de vida contado por Carlos Aguiar, ele presenteou a plateia com algumas músicas. Ele aprendeu a tocar ainda moço e o trabalho como músico ajudou a custear a vida universitária do profissional em início de carreira.