Soluções para economia de energia são apresentadas em seminário

Com o objetivo de debater alternativas para reduzir os gastos com energia, os aspectos práticos sobre a migração do mercado cativo para o livre de energia e as perspectivas para o setor, o Conselho Temático de Energia da Findes (Conerg) realizou, na última sexta-feira (18), o seminário Soluções em Energia.

“Queremos proporcionar ao micro e pequeno empresário os subsídios necessários para que faça uma gestão competente de seus negócios”, afirmou o vice-presidente do Conerg, Carlos Jardim Sena.

O assessor técnico da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), João Barreto, explicou as diferenças entre os mercados cativo e livre de energia e os potenciais que este último oferece aos consumidores interessados.

“Como perspectiva para o segmento industrial, o consumidor cada vez mais vai interagir com o sistema elétrico. Nesse contexto, o mercado livre de energia tem um papel central”, afirmou Barreto, dizendo que os interessados nessa área encontrarão boas oportunidades no Brasil.

Segundo o técnico, apenas quem tem contratos de fornecimento de energia acima de 500 kW pode partir para o mercado livre. Ou seja, uma conta de luz mensal de no mínimo R$ 60 mil. Por isso, os consumidores residenciais estão fora desse nicho.

Nesse contexto, há dois tipos de consumidores livres: os tradicionais e os especiais. No primeiro grupo estão grandes consumidores, com contratos de energia acima de 3 mil quilowatts (kW). Isso equivale a uma fatura de R$ 300 mil a R$ 500 mil mensais. Enquadram-se nesse perfil montadoras, siderúrgicas e outras grandes indústrias. No grupo dos consumidores especiais, o contrato é de 500 kW a 3 mil kW. São empresas de pequeno e médio portes, com faturas entre R$ 60 mil e R$ 300 mil, como shoppings, supermercados, hotéis. Nesse grupo, a energia contratada é necessariamente de fontes limpas, como biomassa, solar, eólica e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).

O gerente de operações do Senai, Álvaro Marques, apresentou casos de projetos desenvolvidos pela equipe do laboratório de Eficiência Energética da instituição. Dentre eles, a troca de toda a iluminação da unidade de Vitória, onde foram colocadas lâmpadas de LED nos laboratórios dos cursos de Usinagem, Automação e outros. “Mudanças que são aparentemente simples podem promover grandes economias”, afirmou.

Entenda as principais diferenças entre os mercados cativo e livre de energia:

Por Evelyn Trindade

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