SENAI foi homenageado durante o evento pelo papel na formação e desenvolvimento tecnológico da indústria capixaba
O 10º Seminário Espírito-Santense de Corrosão foi realizado nos dias 15 e 16 de outubro, em Vitória, reunindo especialistas, empresas e instituições para debater soluções e avanços tecnológicos no combate à corrosão industrial. Promovido pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Espírito Santo (Sindifer), o evento contou com a participação da Federação das Indústrias do Espírito Santo (FINDES) por meio do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), que recebeu homenagem pelo papel na formação de profissionais, no desenvolvimento de soluções tecnológicas e pela contribuição com palestras e ações de integração empresarial.
Durante o seminário, o SENAI apresentou a palestra “Tecnologias Avançadas em Revestimentos – Nanotecnologia e Soluções para Alta Durabilidade”, ministrada pela pesquisadora do Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Eletroquímica, Caroline Ferreira Barreto. A programação também contou com uma rodada de negócios promovida no dia 16 de outubro como parte do projeto Mais Negócios da FINDES, reunindo empresas compradoras como ArcelorMittal Brasil S.A., Grupo Simec, Praxe Brasil e Vale.
Reconhecido pela FINDES como um dos eventos mais relevantes do calendário industrial, o Seminário Espírito-Santense de Corrosão reforçou a integração entre indústria, academia e profissionais especializados.
“Abordar a corrosão é discutir a manutenção da integridade dos ativos industriais, a sustentabilidade dos processos e a continuidade operacional das empresas. Este seminário fortalece a cadeia produtiva, estimula a inovação e promove a integração do conhecimento técnico, contribuindo para a competitividade das indústrias capixabas”, ressaltou o primeiro vice-presidente da FINDES, Eduardo Dalla Mura.
Já o diretor regional do SENAI ES e superintendente do SESI ES, Geferson Santos, destacou a homenagem recebida.
“O SENAI ES tem como missão formar pessoas e desenvolver soluções que transformam a indústria capixaba. Apoiar o Seminário Espírito-Santense de Corrosão é uma forma de reafirmar esse compromisso. A corrosão é um desafio que exige conhecimento técnico, inovação e integração entre diferentes setores, e é exatamente nesse ponto que atuamos: preparando profissionais qualificados, promovendo pesquisa aplicada e aproximando o setor industrial da tecnologia. Ser reconhecido neste evento reforça nossa dedicação em contribuir para uma indústria mais segura, eficiente e sustentável no Espírito Santo”, apontou.
A 10ª edição reuniu 766 inscritos e 40 expositores, consolidando o evento como um dos principais fóruns técnicos do país. Em 2026, o seminário foi realizado em parceria com o Sindicato das Indústrias Químicas e Petroquímicas do Espírito Santo (Sindiquímicos), ampliando ainda mais o propósito técnico e a representatividade do setor.
O presidente do Sindifer, Luiz Alberto Carvalho, destacou o papel do seminário na disseminação do conhecimento.
“O Seminário de Corrosão é um espaço construído com propósito: promover a transferência de conhecimento, fortalecer o desenvolvimento industrial e impulsionar a competitividade das nossas empresas. A corrosão gera custos globais estimados em 2,5 trilhões de dólares, e no Espírito Santo esse desafio é ainda maior por estarmos próximos do mar. Por isso, reunir especialistas e pesquisadores agrega valor e fortalece nossa indústria.”
Criado pelo Sindifer em 2015, o evento se consolidou como o terceiro maior seminário de corrosão do Brasil. De um encontro modesto realizado em um único dia, o seminário evoluiu para um evento robusto, com oito vezes mais participantes e uma estrutura ampliada que inclui sessão de banners acadêmicos, concurso de fotografia, espaço de exposição técnica e rodada de negócios.
“Durante a pandemia, não paramos — fizemos o evento remoto. E seguimos evoluindo: fortalecemos a integração com universidades, expositores e o mercado. O resultado é uma relação de ganhos para todas as áreas do conhecimento e para o setor industrial capixaba”, completou o coordenador técnico do evento, Wander Pacheco.
Por Madu Freitas, sob supervisão de Fiorella Gomes
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