Rota Estratégica da Economia Criativa é lançada e propõe ações de futuro para o setor 

Diretor-geral da Findes, Roberto Campos de Lima, falando durante o lançamento da Rota Estratégica da Economia Criativa (10/10/2023) | Foto: Helio Filho/Governo ES

Desenvolvido pelo Observatório da Indústria da Findes, o documento foi lançado durante inauguração do primeiro hub público de economia criativa e inovação do ES 

O Governo do Estado lançou, nesta terça-feira (10), a Rota Estratégica da Economia Criativa, que integra o programa ES+Criativo. O documento propõe 274 ações de curto, médio e longo prazo para o desenvolvimento sustentável da economia criativa no Espírito Santo até o ano de 2035. Entre elas, ampliação da articulação entre designers capixabas de produtos e os diferentes segmentos da indústria do estado; e articulação dos segmentos criativos com as áreas tradicionais do setor industrial no sentido de adequar o modelo de negócios à nova realidade da economia. 

A publicação foi desenvolvida sob a liderança do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), em convênio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-ES) e a Secretaria de Estado da Cultura (Secult). 

O lançamento aconteceu durante a entrega do primeiro hub público de economia criativa e inovação do Espírito Santo, o Hub ES+, localizado no Centro de Vitória, e contou com a presença do governador do Estado, Renato Casagrande e do diretor-geral da Findes, Roberto Campos de Lima.  

Também participaram do evento o secretário de Estado da Cultura, Fabricio Noronha, o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional do Espírito Santo, Bruno Lamas, o secretário de Estado da Inovação, Modernização e Transformação Digital do Paraná, Marcelo Rangel, a diretora do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA), Larissa Delbone, o diretor-presidente da Fapes, Denio Arantes, e a gerente executiva do Observatório da Indústria e economista-chefe da Findes, Marília Silva. 

Foto: Helio Filho/Governo ES

“Vamos juntar neste Hub ES+ cultura, inovação e empreendedorismo. É uma forma de atrair mentes inovadoras e, neste ambiente, encontrarmos soluções para os problemas dos capixabas, além de criar novas possibilidades de desenvolvimento. O Hub está no Centro Histórico de Vitória, que faz parte da nossa revitalização dessa importante região, assim como o Teatro Carlos Gomes que estamos revitalizando”, afirmou o governador do Estado, Renato Casagrande. 

A indústria da Economia Criativa representa 6% da economia capixaba, gerando riqueza por meio de atividades como Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), design, arquitetura, publicidade, audiovisual e mídias interativas, editorial, patrimônios, gastronomia, artes de espetáculos e festivais, artes visuais e artesanato. O setor é responsável pela geração de 161 mil empregos – desse total, 87 mil são formais (54%) – em mais de 6,6 mil empresas da cadeia produtiva.   

A Rota Estratégica da Economia Criativa entende que o desenvolvimento do setor perpassa pelas principais tendências mundiais da economia criativa categorizadas em: digitalização; consumo e produção criativa; e cidades criativas e inteligentes.  

Para o diretor-geral da Findes, Roberto Campos de Lima, a Economia Criativa é uma atividade indispensável para a diversificação e sustentabilidade da indústria, ao influenciar nos processos de planejamento, de produção, de distribuição e de consumo dos mais diversos setores, contribuindo de forma significativa na geração de valor e no desenvolvimento socioeconômico do Espírito Santo. 

Foto: Gustavo Louzada

“A Findes acredita que a produção de Rotas Estratégias, como da Economia Criativa, ajuda na identificação dos Setores Portadores do Futuro com maior propensão de impulsionar o desenvolvimento do Estado”. 

 

 

 

A Rota Estratégica da Economia Criativa é a sétima lançada pela Findes. A Federação, por meio do Observatório da Indústria, já tem elaboradas as rotas estratégicas: Agroalimentar; Biotecnologia; Petróleo e Gás Natural (P&G); Confecção, Têxtil e Calçados, Construção e Energia. 

 Por Natália Magalhães, com informações da Secti/Governo do Estado 

 

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