O 3º Prêmio Senai de Inovação em Alimentos e Bebidas – Prêmio IAB – entra na reta final a partir da próxima semana, quando serão conhecidos os vencedores. O evento de divulgação dos premiados será realizado no dia 23 de junho de 2015, a partir das 19h30, no Salão da Indústria do Edifício Findes, em Vitória. Realizado pela Federação das Indústrias do Espírito Santo – Findes, por meio da Câmara Setorial das Indústrias de Alimentos e Bebidas, e com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Senai-ES, o prêmio é voltado para as empresas do setor – de micro a grande porte – que sejam associadas aos sindicatos filiados à Findes.
Os vencedores serão contemplados com todas as despesas pagas para a feira Anuga 2015, maior evento do setor de alimentos e bebidas do mundo, realizado anualmente na Alemanha, além de ampla divulgação de seus produtos na feira Super Acaps Panshow e na mídia em geral.
De acordo com a organização, houve um aumento de 19% nas inscrições em comparação com a edição anterior, o que comprova a conquista dos principais objetivos da premiação: aumentar a competitividade dos negócios por meio do estímulo à inovação nas embalagens e design de produtos, além de promover o aumento do consumo do produto local.
“O Prêmio IAB está inserido, na verdade, num contexto muito maior”, explica o 1º vice-presidente da Findes, Gibson Reggiani. “Faz parte de um conjunto de ações para aumentar a competitividade do setor como um todo, pois o segmento vem registrando quedas sucessivas na produção”.
E o dirigente completa: “O aumento no número de inscritos comprova que estamos no caminho certo, porque as empresas do setor de alimentos e bebidas são estimuladas a inovar cada vez mais e fazer frente às maiores do mundo nesse segmento, com as quais os vencedores do prêmio tomam contato por meio do intercâmbio de informações adquirido ao participarem da feira Anuga, por exemplo”.
A visão de Reggiani é compartilhada pelo presidente da Câmara Setorial das Indústrias de Alimentos e Bebidas, Claudio José Rezende, que acrescenta um questionamento: “A cada edição do prêmio, nós comprovamos o alto nível de inovação de nossos produtos, mas por que o capixaba não consome ainda mais o produto feito aqui? Por que as próprias empresas ainda adquirem matéria-prima de fora do Estado, se nós temos aqui os insumos para tal?”.
De acordo com o dirigente, o potencial para o crescimento do setor passa pela inovação. “O prêmio cria empatia para com o consumidor e com o comerciante, pois a tendência é que se valorize o que é produzido localmente. E, se temos um produto com uma concepção inovadora, alimentamos uma cadeia que promove maior competitividade e consequentes resultados positivos no mercado, que já é bastante perceptível após as edições do Prêmio”, finaliza Claudio José Rezende.
Mais informações: www.premioiab.org.br