Muitos são os fatores que acabam interferindo nos destinos de uma empresa. Recentemente, municípios do estado do Espírito Santo e de Minas Gerais foram devastados por fortes chuvas. Em decorrência disso, muitas empresas tiveram que fechar as portas, pois não mais tinham como dar seguimento ao negócio, sendo obrigadas a dispensar trabalhadores, mesmo não tendo condições financeiras para assumir com os custos das rescisões dos contratos de trabalho.
Para as micro e pequenas empresas a situação acaba sendo ainda mais grave, pois dificilmente têm capital suficiente para se reerguer e dar seguimento ao negócio, ou mesmo para pagar as verbas rescisórias de ex-empregados, dispensados não por vontade do empregador, mas em decorrência da destruição irreversível do estabelecimento e/ou das mercadorias, causada pelas enchentes.
O advogado, escritor e executivo do Conselho Temático de Relações do Trabalho (Consurt), Marco Antonio Redinz preparou uma análise sobre a mudança.