Indústria da transformação do ES cresce 4,7% de janeiro a julho

Linha de produção de tissue na unidade Mucuri da Suzano Papel e Celulose | Foto: Suzano/Divulgação

 

Resultado capixaba foi acima da média nacional (-3,3%) no mesmo período 

 

A indústria da transformação capixaba cresceu 4,7% de janeiro a julho deste ano. O resultado positivo foi impulsionado pelo bom desempenho da indústria de celulose, papel e produtos de papel (17,9%), da fabricação de alimentos e bebidas (9,6%) e da metalurgia (2,6%).  

“O resultado da produção industrial do Espírito Santo, nos sete primeiros meses do ano, foi melhor do que a média nacional que teve recuo de 3,3% no mesmo período”, comenta a gerente-executiva do Observatório da Indústria e economista-chefe da Findes, Marília Silva.  

Os dados da Produção Industrial Regional (PIM-PF) foram divulgados na sexta-feira (9/8) pelo IBGE e compilados pelo Observatório da Indústria da Findes. 

A presidente da Findes, Cris Samorini, explica que esse indicador é muito importante pois a indústria de transformação é chamada de “a indústria das indústrias”.  

“Esse setor puxa outras cadeias, além de ser um grande impulsionador de investimentos em inovação, área que a Findes tem feito muitos esforços para estimular. Estamos preparando o Espírito Santo para cada vez mais ser referência em inovação e tecnologia, e para que o Estado tenha uma economia diversificada, de modo a superar a dependência histórica de commodities, aponta. 

De janeiro a julho, a indústria geral, que soma indústria da transformação e indústria extrativa, recuou 2,3% no Espírito Santo. Já no país, a média foi de -2%. 

No caso do Estado, a redução da produção industrial deve-se ao baixo desempenho da indústria extrativa (-16,7%), impactada pela menor produção de petróleo, gás natural e minério de ferro pelotizado. 

 

Cenário nacional  

No acumulado de 2022, a indústria geral brasileira caiu 2,0%. Das 26 atividades pesquisadas pelo IBGE, 19 registraram quedas nesta base de comparação, sendo as maiores influências negativas registradas nos produtos de metal (-11,7%); na indústria extrativa (-3,3%) e nos veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,3%). 

A indústria nacional cresceu 0,6% em julho frente a junho deste ano, voltando a registrar um resultado positivo após um recuo de 0,3% no mês anterior.  

Essa dinâmica mais positiva está atrelada à melhora do desempenho das atividades industriais com produção, principalmente, direcionada ao mercado doméstico, tais como: produtos alimentícios (4,3%); coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2%); e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (10%). 

Nesta base de comparação, apenas quatro dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas positivas: Pará (4,7%); Mato Grosso (3,7%); Santa Catarina (1,9%); e Rio de Janeiro (0,7%). E, Minas Gerais apresentou variação nula (0,0%). 

Por Siumara Gonçalves, com informações do Observatório da Indústria da Findes 

 

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