Findes assina acordo de cooperação técnica com o IDAF

A Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e o Governo do Estado, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), assinaram nesta sexta-feira (20) um acordo de cooperação técnica.

Com vigência de um ano, o acordo prevê a colaboração mútua na identificação e implementação de ações e projetos de fortalecimento e modernização das análises de processos, criando, assim, condições para que as indústrias capixabas tenham conhecimento e atendam às exigências legais e mercadológicas, com foco em meio ambiente, licenciamento ambiental e legislações pertinentes.

De acordo com a presidente da Findes, Cris Samorini, esta ação faz parte de um programa macro da Federação, que envolve outros órgãos ambientais, como o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), e pretende fortalecer o sistema de acompanhamento, controle e fiscalização ambiental no Estado. “Enquanto federação, sabemos da importância da manutenção de um meio ambiente equilibrado. Sustentabilidade Ambiental, por exemplo, é um dos eixos estratégicos do Sistema Findes. Por isso, o fortalecimento dos órgãos ambientais estaduais, incluindo o Idaf, se conecta diretamente a nossa estratégia”, afirmou.

Cris lembrou ainda da Rota Estratégica Agroalimentar. “Neste documento, estão reunidos os caminhos que o setor agroalimentar e a indústria do café – identificados como setores portadores do futuro – deverão percorrer para se desenvolverem em toda a sua potencialidade”, explicou Cris.

As rotas estratégicas fazem parte do Programa Indústria 2035, programa de desenvolvimento de longo prazo para a indústria capixaba, baseado em estudos econômicos. “No próximo mês, lançaremos a rota estratégica para o setor têxtil, lembrou a presidente.

O governador do Estado, Renato Casagrande, que participou do encontro por vídeo, destacou a importância deste tipo de parceria. “Quando agregamos entidades da sociedade, que, junto com o Governo, conseguem fechar uma proposta previamente negociada, isso ajuda a melhorar esse ambiente de negócios. Agradeço à Findes pelo apoio visando à capacitação de servidores do Idaf, entre outras ações, e que se une às demais instituições para que possamos aperfeiçoar a legislação que trata do licenciamento ambiental de atividades agrossilvopastoris. Queremos desburocratizar, porém, mantendo e preservando os recursos naturais de nosso Estado”, disse Casagrande.

Segundo o diretor-presidente do Idaf, Mário Louzada, o objetivo é conferir ainda mais agilidade e transparência nos encaminhamentos do setor. “A comissão técnica e o acordo de cooperação irão contribuir para que o arranjo produtivo do agronegócio possa atender às exigências legais e mercadológicas, com foco em meio ambiente, licenciamento ambiental e legislações pertinentes, e para a modernização da gestão ambiental no Idaf”, destacou Louzada.

Para o subsecretário de Estado de Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural Sustentável, Michel Tesch, “por meio de processos de discussão de forma participativa e interativa entre a sociedade civil, o setor produtivo e o Governo, podemos estabelecer convergências e contribuir para o desenvolvimento sustentável do setor de agronegócio no Espírito Santo”.

Na ocasião, também tomaram posse os membros da Comissão Técnica de Licenciamento de Atividade Agrossilvopastoril, que subsidiará as ações previstas no acordo.

A Comissão Técnica, cuja instituição foi publicada por meio da Instrução de Serviço Idaf nº 104-P/ 2020, tem caráter consultivo e propositivo, sendo formada pelas seguintes instituições: Idaf, Findes, Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro), Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo (Faes), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Espírito Santo (Fetaes), Centro de Reintrodução de Animais Selvagens (Cereias) e Organização Não Governamental “Caminhadas e Trilhas”.

Por Cinthia Pimentel, com informações do Idaf

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