De acordo com pesquisa do Sebrae, 68% das empresas funcionam sem nenhum apoio, consultoria ou trabalho de orientação. E 49% dos empresários não tem conhecimento, habilidade ou até mesmo experiência de mercado.
Paulo Costa destaca algumas fases que governam a empresa. As primeiras são: criação, crescimento e maturidade, onde tudo caminha bem, os fornecedores entregam as mercadorias, os funcionários estão motivados e, portanto, não faltam ao trabalho, e os clientes ainda cumprem com os pagamentos.
“As sete fases”
A partir da quarta fase, que é chamada de turbulência, os sinais de uma crise começam a aparecer. “O primeiro modelo de pessoa, não percebe os sinais. O segundo, a pessoa até percebe, mas não toma nenhuma atitude. O terceiro, percebe os sinais, mas sem orientação toma atitudes erradas e sem planejamento. O quarto modelo, a pessoa percebe e busca uma orientação”, disse Paulo.
Após os sinais, e sem uma gestão do negócio, chega a fase do caos, onde o empresário não consegue ver a “luz no fim do túnel”. A fase da renúncia, é onde a única saída é fechar as portas da empresa. Nos primeiros dias, vem a fase de estagnação, e ao passar dos dias, a pessoa entra na reflexão e se pergunta o motivo pelo qual tudo isso aconteceu.
“As empresas não vão a falência por causa de crise, concorrência e impostos. O que mata a empresa é a mente do dono. Se você não tem resultados, e continua fazendo as coisas do mesmo jeito, a única coisa que vai mudar é o resultado do seu exame médico. Muitas pessoas desenvolvem problemas de saúde neste processo de turbulência na empresa”, disse Paulo.
“Problemas de saúde”
Por Raianne Trevelin