(da esq/ p/ dir.) Gibson Reggiani (vice-presidente do Sistema Findes), Fabio Vale (gerente-geral da Câmara de Comércio, Indústria e Agropecuária Brasil-Moçambique), Paulo Rage (Tauil & Chequer Advogados) e Átila Almeida (Global Business Development MIB Shipping)
O Sistema Findes, através do Centro de Negócios Internacionais (CIN-ES), promoveu no dia 5 de agosto o seminário “Oportunidades de Negócios com Moçambique”, realizado em parceria com a Câmara de Comércio, Indústria e Agropecuária Brasil-Moçambique (CCIABM). Os empresários capixabas puderam tomar contato com os aspectos econômicos, sociais, jurídicos e logísticos requeridos para se investir naquele que é considerado um dos principais países emergentes do continente africano e que registra taxas médias de 8% de crescimento ao ano.
O vice-presidente do Sistema Findes, Gibson Reggiani, deu as boas-vindas aos presentes e destacou: “Moçambique tem uma imensa vontade de crescer! A mesma vontade que o Brasil parecia ter alguns anos atrás e que hoje parece estar estagnada”. O dirigente ressaltou a importância de se olhar para o país africano como um grande parceiro comercial. “Moçambique, é bom frisar, possui um ambiente muito mais favorável à industrialização do que o Brasil atual, com sua excessiva regulamentação para novos investimentos. Portanto, são grandes as oportunidades para os empresários capixabas ampliarem seus negócios, principalmente nos segmentos de alimentos e bebidas, construção civil, petróleo e gás, moveleiro, vestuário, material elétrico e automóveis, que são fortíssimos no Espírito Santo e para os quais Moçambique possui alta demanda atualmente”, disse.
A seguir, o gerente-geral da Câmara de Comércio, Indústria e Agropecuária Brasil-Moçambique (CCIABM), Fabio Vale, apresentou um amplo panorama de Moçambique, mostrando não somente os aspectos econômicos e políticos, mas também históricos e sociais, e enfatizou: “O Brasil ainda é o 18º país no ranking de exportações para Moçambique, mas já conseguimos saltar de 139 projetos brasileiros aprovados em 2000 para mais de dois mil em 2011. Portanto, temos muito ainda a conquistar com nossos parceiros africanos”.
Já o advogado Paulo Rage, da Tauil & Chequer Advogados e também da CCIABM, destacou em sua apresentação o sistema tributário e os encargos trabalhistas moçambicanos, imensamente mais simples do que os do Brasil. O evento contou ainda com a apresentação de Átila Almeida, da Global Business Development MIB Shipping, empresa que atua na logística envolvida nos negócios com Moçambique.
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