Conexão Cindes: “Não há mercado muito grande para falhar. Ou você se reinventa, ou morre”

Tallis Gomes, um dos jovens empreendedores mais influentes do mundo falou sobre inovação na indústria na noite desta quinta-feira (19)

 


Inovação, capacidade de se reinventar e acompanhar as mudanças tecnológicas, que acontecem em um ritmo alucinante. Estes sã apenas alguns dos itens que devem ser observados por quem quer se adaptar à era de transformação que vivemos. Para discutir o assunto, o Conexão Cindes desta quinta-feira (19) recebeu uma das maiores autoridades em inovação do Brasil, o fundador da Easy Taxi, Tallis Gomes.

Com o tema “Inovação – Indústria na Era da Transformação”, Tallis falou sobre sua experiência com o aplicativo e de seus atuais investimentos no Singu, um marketplace de beleza que vem fazendo um sucesso considerável no país. “Não há mercado muito grande para falhar. Para acompanhar essa era disruptiva em que vivemos, as empresas precisam se reinventar. Ou você se reinventa, ou você vai morrer”, disse.

Tallis, eleito pelo MIT como um dos 35 jovens mais inovadores do mundo, ressaltou que nenhum segmento, por mais sólido que pareça, está imune à ressignificação dos produtos que entrega e dos serviços que presta, citando o exemplo de empresas de telefonia celular, que viram seu principal produto migrar das ligações telefônicas para o uso de dados móveis.

O executivo chamou atenção para o fato da automação cada vez maior nas indústrias, e lembrou que mesmo atividades de nível intelectual complexo já começam a ser realizadas por robôs. “Dificilmente a gente vai ter alguma função intelectual que não vai ser executada por bots. Quando a gente olha o mercado financeiro, mais de 90% dos tradings são feitos por robôs hoje em dia, isso já é a realidade. Ou seja, a gente está falando de serviços que demandam muito estudo, extremamente complexos.  Estamos falando também de organizações que trabalham com inteligência artificial, onde a função desses robôs é aprender, e eles estão muito próximos de ganhar o self awardness, ou seja, de ter noção de que eles são robôs e ter noção de que eles podem aprender”, explicou.

 

Por Elaine Maximiniano

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