Setor de alimentos ameniza queda da indústria capixaba em janeiro

Ideies também apresentou Fato Econômico com dados de petróleo e gás

A indústria capixaba registrou a menor produção física do país em janeiro deste ano, com recuo de -7,8% na comparação direta com janeiro de 2017. O resultado, divulgado pelo IBGE e analisado pelo Ideies nesta sexta-feira (09), mostra que houve queda em todos os setores da indústria capixaba, exceto na produção de alimentos, com alta de 0,4% – influenciada pela produção de bombons, queijos, embutidos, carnes e massas.

Segundo o presidente do Sistema Findes, Léo de Castro, a consolidação da indústria de alimentos fortalece a economia capixaba. “Temos visto o desenvolvimento deste setor no Espírito Santo no último ano, a exemplo do crescimento de 13,2% na produção física da indústria de alimentos em 2017, o maior do estado. É importante estimular a diversificação e ampliação da cadeia produtiva”, argumentou Castro.

Entre os setores que sofreram maior variação negativa na produção física de janeiro, estão os de minerais não-metálicos (-17,6%), metalurgia  (-16,2%) e celulose (-7,7%), além da indústria extrativa (-4,4%). Para o diretor-executivo do Ideies, Marcelo Saintive, a economia brasileira crescerá em ritmo diferente do Espírito Santo. “O Brasil vai bem neste ano por um efeito cíclico, o que tende a ter impacto no Espírito Santo, mas o cenário para a indústria capixaba ainda é de indefinição”, destacou.

Espírito Santo continua sendo segundo maior produtor de petróleo e gás

 O Fato Econômico Capixaba de março mostrou que o Espírito Santo se manteve, em 2017, como o segundo maior produtor de petróleo e gás do país. Os dados, apresentados na coletiva de imprensa mensal do Ideies, revelam que o estado representa 14,4% do volume produzido pelo país, à frente de São Paulo (13,5%), atrás apenas do Rio de Janeiro – líder com 66,6% da produção nacional de petróleo e gás.

Na análise mensal, o estudo aponta que o Espírito Santo perdeu o posto de segundo maior produtor de gás apenas em quatro meses. Na produção de petróleo, o Espírito Santo ficou atrás de São Paulo apenas no mês de julho – período em que a plataforma P-58, no campo das Baleias, sofreu manutenção.

Confira a publicação completa aqui!

Por Rafael Porto

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