Gestão: saber escutar de fato é ponto fundamental para boa liderança

Gestão - Saber EscutarSaber escutar quem está à volta é uma das principais habilidades elencadas como primordiais para quem ocupa cargos de gestão e liderança. Em um cenário onde é cada vez mais importante “ter razão” e vencer discussões polarizadas, entender o outro e ponderar sobre o que está sendo dito é desafiador. Este é o tema do artigo da doutora Betania Tanure, professora e consultora da BTA, para o portal Valor.

A especialista faz uma análise entre as diferenças de ouvir e escutar: é comum que as pessoas ouçam questionamentos e proposições já pensando no que vão responder e não com o propósito de refletir ou levar em consideração o que seu interlocutor está dizendo. Isto se deve, em parte, ao modo como nosso modelo mental está programado, em parte à correria do dia a dia. “Um sem-número de pessoas, seja por pressa, seja por ter aprendido que o poder se ancora mais na fala, distancia-se da prática da escuta, necessária à aprendizagem e ao desenvolvimento dos negócios em um mundo em transformação”, afirma.

Com as mudanças cada vez mais rápidas no mundo dos negócios, saber escutar e se conectar à equipe, a especialistas e demais pessoas envolvidas nas atividades da empresa é essencial para sobrevivência no mercado e para se reinventar sempre. Para tanto, é necessário despir-se de algumas certezas construídas até então, como a impressão de que é necessário ter uma resposta pronta para tudo, o tempo todo. Tanure afirma que, durante seus trabalhos de consultoria com grandes empresas, é comum ver executivos perdendo tempo valioso preparando centenas de slides desnecessários em apresentações, apenas para o caso de serem questionados.

Não é que não seja necessário estar preparado e conhecer a realidade da rotina de trabalho, é que as pessoas têm se preocupado com responder antes mesmo de compreender o que está sendo dito pelo outro e analisar o cenário pelo ponto de vista alheio.

Para praticar o que chama de “verdadeira escuta”, Tanure dá algumas dicas:

  • Um bom grau de autoestima. É preciso ter como premissa que a pessoa encontra valor nela mesma, não precisa ganhar a discussão apenas para se sentir forte.
  • Um ego de tamanho “controlável”. Esse é um desafio típico de quem está no poder. Há pessoas que “se acham”, como dizem os jovens. Refiro-me ao indivíduo que mostra considerar-se o mais brilhante, o mais inteligente, o mais bem preparado ou simplesmente o mais poderoso: “Ouvir para quê? Ninguém é melhor do que eu”. Tal comportamento é inimigo da busca real das melhores soluções.
  • Atenção ao perigo das convicções cegas. Embora seja importante ter opiniões firmes a respeito de alguns temas, é preciso estar alerta ao fato de que a cegueira diante de convicções diferentes das nossas nos impede de enxergar o outro lado, de nos conectar com o outro, de escutar.

 

Para ler o artigo completo, acesse o link aqui!

 

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