
Alta foi puxada pelas indústrias da transformação e extrativa. Os dados do IBGE foram divulgados nesta terça-feira (08)
A produção da indústria capixaba cresceu 1,1% em fevereiro, em relação ao mês anterior. O resultado foi superior ao nacional, já que a produção industrial brasileira teve uma retração de 0,1% na mesma base de comparação. Os dados fazem são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) do IBGE, divulgada nesta terça-feira (8) e compilada pelo Observatório Findes.
Os setores responsáveis pela alta foram a indústria da transformação, que registrou crescimento de 3,3%, na passagem de janeiro para fevereiro deste ano, e o setor extrativo, que cresceu 3%. “Tivemos um mês de fevereiro positivo para a indústria. Mesmo diante de desafios, ainda conseguimos ter bons resultado”, aponta o presidente da Federação das indústrias do Espírito Santo (Findes), Paulo Baraona.
Dentro da indústria de transformação, os segmentos que mais se destacaram foram os de metalurgia, que avançou 9,2%, justificada pela produção de aço bruto, e o de minerais não metálicos (+1,8%). Já a fabricação de celulose e papel caiu 5,6% e a de produtos alimentícios reduziu em 0,4% no mesmo período.
A economista-chefe da Findes e gerente executiva do Observatório Findes, Marília Silva, explica que o segmento de metalurgia teve bons resultados em três das quatro bases de comparação da pesquisa do IBGE. “Apenas no acumulado do ano (janeiro e fevereiro) observamos uma variação negativa de 0,1%. Já quando olhamos para o acumulado de 12 meses até fevereiro a alta foi de 5,5% e em fevereiro deste ano, na comparação com fevereiro do ano passado, ela foi de 2,7%.”
De acordo com dados do Instituto Aço Brasil, o Espírito Santo produziu 546 mil toneladas de aço bruto em fevereiro, ampliando 4,8% em relação a janeiro. Já a produção de semiacabados e laminados no Espírito Santo chegou a 373 mil toneladas em fevereiro, uma queda de 11,8% em relação ao mês imediatamente anterior.
Indústria extrativa cresceu 3% em fevereiro
A indústria extrativa também cresceu em fevereiro na comparação com janeiro deste ano. O resultado se deve, principalmente, a alta da produção de pelotas de minério de ferro e não foi maior por conta da queda da produção de petróleo e gás natural, ainda devido ao comissionamento do FPSO Maria Quitéria, no Campo de Jubarte.
Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Energia (ANP), a produção de petróleo no Espírito Santo, em fevereiro, foi de 162,3 mil barris por dia, patamar 3,3% menor do que o registrado em janeiro e 13,0% inferior ao registrado em fevereiro de 2024. Já a produção média de gás natural foi de 3,7 mil m³ por dia em fevereiro, um resultado 0,5% abaixo da produção do mês imediatamente anterior e uma queda de 17,2% em comparação ao mesmo mês do ano passado.
O presidente da Findes, Paulo Baraona, explica que, desde o final do ano passado, há um recuo na produção de petróleo e gás do Estado, porém, há perspectivas positivas para o setor. “Tivemos boas notícias hoje (08/04) durante o lançamento do Anuário da Indústria de Petróleo e Gás no Espírito Santo. O documento projeta uma alta de 11,2% na extração de petróleo até 2027. Além disso, o Estado também deve receber mais de R$ 44 bilhões em investimentos do setor até 2030”, comenta.
Baraona ainda lembra que, “Quando o setor tem um bom desempenho contribui muito para que toda a indústria também tenha bons resultados. “Esse é um segmento formado por mais de 600 empresas no ES e que emprega mais de 15 mil trabalhadores com carteira assinada”, diz.
Por Yan Carlos Barbosa
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