O presidente do Sistema Findes e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria, Marcos Guerra, liderou comitiva formada por presidentes de federações de todo o país em reunião com os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira. O encontro, realizado em Brasília na manhã desta terça-feira (24), contou com a presença dos senadores Rose de Freitas (ES), Marta Suplicy (SP), Cristovam Buarque (PE) e José Medeiros (MT).
Representando a CNI, Guerra entregou ao ministro uma pauta com sugestões do setor produtivo para a retomada do crescimento econômico do país. Entre os itens listados estão: transformação do Programa de Regularização Tributária (MP 766/17) em Refis, com redução de multas e juros; solicitação de urgência para o PLP 54/2015, que trata da convalidação de incentivos fiscais de ICMS; início do diálogo sobre uma reforma tributária no país.
Para o presidente Marcos Guerra, o crescimento econômico do Brasil é uma agenda comum à CNI e ao Governo Federal. “O ministro Henrique Meirelles tem uma visão técnica muito bem fundamentada, foi bastante receptivo às demandas da indústria, bem como os senadores presentes. Todos nós queremos que o país volte a gerar empregos. Discutir maneiras de estimular esse crescimento é uma oportunidade e tanto”, enfatizou.
“Levamos o recado de que a MP 766, infelizmente, não atende às necessidades do setor produtivo nacional. Reduzir multas e juros seria viabilizar a recuperação de pessoas físicas e jurídicas que estão endividadas”, exemplificou. Guerra lembrou também da necessidade de segurança jurídica para atração de novos investidores. “A convalidação dos incentivos fiscais eliminaria ameaças jurídicas, criando um cenário favorável para a chegada de novos empreendimentos industriais no país”, pontuou.
Em setembro de 2016, Guerra se reuniu com o presidente Michel Temer, acompanhado de lideranças industrias do Espírito Santo, e entregou documento com propostas para o desenvolvimento da economia capixaba. Alguns dos pontos tratavam da garantia de continuidade das obras do contorno do Mestre Álvaro e da conclusão das obras do Aeroporto de Vitória; além do apoio à retomada da operação da Samarco, prevista para o segundo semestre deste ano.