Metade das indústrias do país tem área ou profissional específico para ações de governança

Cris Samorini, presidente da Findes, durante o lançamento do Comitê Governança para a Indústria | Foto: Diego Campos/CNI – Arquivo

Sondagem especial da CNI, que entrevistou mais de 2 mil representantes de indústrias, mostra que entre as práticas mais adotadas estão ações de responsabilidade ambiental e social

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 49% das empresas industriais têm área própria ou profissional específico responsável pelo segmento de governança corporativa/compliance. De acordo com os dados da Sondagem Especial Governança Corporativa, realizada junto a mais de 2 mil indústrias, 27% declararam ter conselho fiscal já estabelecido ou em desenvolvimento.

Entre os instrumentos e práticas de governança apontados pelas empresas destacam-se as ações de responsabilidade ambiental (mencionadas por 81% daqueles que têm área ou profissional do setor). Na sequência, aparecem as ações de responsabilidade social (76%), segurança da informação (74%) e proteção de dados pessoais (74%).

Em relação às boas práticas de governança, as mais adotadas pelas indústrias são: definição de metas para o desempenho da gestão orçamentária e financeira (73%); ciência dos colaboradores quanto às normas de conduta ética da empresa e suas eventuais alterações (72%); existência de código de conduta e/ou ética (68%); e políticas/regras claras de remuneração e benefícios (65%).

A presidente da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes) e coordenadora do comitê Governança para a Indústria da Rede Governança Brasil, Cris Samorini, afirma que os dados da sondagem contribuirão para que o grupo – instituído em 2022 – identifique caminhos e que auxiliem com as empresas na adoção de medidas de governança corporativa.

“A governança estimula a transparência, a estabilidade e a segurança jurídica nas organizações. Isso faz com que os negócios também amadureçam. É muito importante que as empresas, principalmente as de pequeno e médio porte, olhem com atenção para essa pauta”, pontua Cris Samorini. “A adoção de práticas de governança gera benefícios não apenas para a empresa, mas para toda a sociedade”, acrescenta.

Setor extrativo

Entre os setores que dispõem de melhor estrutura de governança e com maior adesão às ações de boas práticas destaca-se a indústria extrativa. O setor da construção, por sua vez, revelou menor uso dos instrumentos de governança em suas empresas.

O termo governança diz respeito a um conjunto de princípios, processos e práticas que buscam direcionar e controlar as ações de uma organização, seja ela pública ou privada. Quando aplicado a empresas ou organizações privadas, o termo utilizado passa a ser governança corporativa.

Na avaliação da CNI, um dos benefícios da implementação de ações de governança corporativa é a valorização institucional da organização, o que favorece a competitividade e a atratividade do negócio. Além disso, medidas nesse sentido contribuem para a longevidade da empresa ao melhorar seu desempenho operacional e impedir abusos e conflitos de interesses.

Metodologia

A Sondagem Especial Governança Corporativa entrevistou 2.084 empresas, sendo 808 pequenas, 766 médias e 510 grandes, entre os dias 1º e 12 de setembro de 2022.

Por Confederação Nacional da Indústria (CNI)

 

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