Nos próximos anos devemos ver um crescimento exponencial na geração de energia fotovoltaica em terras capixabas. O avanço dessa fonte de energia contribui para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental e é fundamental na diversificação da matriz energética.

Atentos a esse cenário, a EDP, em parceria com a Findes e o Sebrae, lançou, na última quarta-feira (31/1), o Programa Solar Digital. A iniciativa busca estimular o uso de energias renováveis e reduzir custos para as empresas.

A solenidade de apresentação destas ações aconteceu no Palácio Anchieta, sede do governo do estado, e contou com a presença do Governador, Renato Casagrande, da presidente da Findes, Cris Samorini, do diretor superintendente do Sebrae ES, Pedro Rigo, do CEO da EDP Brasil, João Marques da Cruz, dacoordenadora do Unicef na região Sudeste, Luciana Phebo, diretores da EDP, autoridades e empresários.

O programa é inédito no Brasil e oferecerá benefícios comerciais exclusivos aos associados das respectivas instituições para os produtos Solar Digital, Mercado Livre Atacadista e Varejista. Além de contar com uma consultoria da EDP na avaliação de qual solução energética  melhor se encaixa à realidade do cliente.

De acordo com a empresa, apenas no segmento de energia solar serão injetados R$ 225 milhões no Espírito Santo até o final de 2023, com desenvolvimento de mais de 46 MWp (Megawatt-pico).

Parte dos projetos já estão em operação e construção, dos quais 26 MWp serão destinados às usinas de geração compartilhada, que podem atender empresas de pequeno e médio porte.

A busca por energias limpas e sustentáveis para a mudança da matriz energética do país cresce a cada ano. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em 2019, a capacidade instalada da geração distribuída no estado era de 38 MW. Após dois anos, o número saltou para 155 MW, com 98% da capacidade instalada representada pela fonte fotovoltaica e 2% por fonte termelétrica.

Já em janeiro deste ano, esse número saltou para 356,4 MW, com 99,96% da capacidade instalada representada pela fonte solar. A projeção para 2031 é de que a Micro e Minigeração Distribuída (MMGD) no ES atinja 810 MW.

O Espírito Santo possui 30.335 unidades fotovoltaicas de micro e minigeração distribuída. Além delas, segundo a Aneel, o estado tem 13 usinas fotovoltaicas que juntas totalizam 3,4 GW em potência.

Vale lembrar que o desenvolvimento do segmento de energia solar no estado é um dos destaques da Rota Estratégica de Energia, que será lançada pelo Observatório da Indústria da Findes em março deste ano. O documento entregará um planejamento estratégico contendo ações de curto, médio e longo prazo para todo o setor de energia do ES até 2035.

Além disso, a Federação acompanha o tema por meio do Conselho Temático de Infraestrutura (Coinfra) e do Fórum Capixaba de Petróleo, Gás e Energia.

Essas áreas monitoram o desenvolvimento, a implantação e a operação dos projetos voltados para infraestrutura, logística e energia em prol do aumento da eficiência da infraestrutura necessária para o fortalecimento da indústria e o aumento de competitividade.

Por Siumara Gonçalves

 

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