Findes e Governo do Estado farão plano estratégico de infraestrutura e logística para o Espírito Santo

Em reunião no Palácio Anchieta nesta segunda-feira (28), a presidente da Findes, Cris Samorini, o governador Renato Casagrande e demais representantes da Federação e do governo estadual definiram que vão elaborar em conjunto um Plano Estratégico de Infraestrutura e Logística para o Espírito Santo.

Um plano de curto prazo, a ser realizado nos próximos 45 dias, aproximadamente, deverá ser focado em ferrovias. Outro plano de médio e longo prazo, a ser realizado num período de até um ano e meio, deverá abranger diversos modais, como portos, ferrovias, rodovias e aeroportos.

“O Espírito Santo pode ser uma alternativa para a logística do país. Esse estudo é uma proposta para qualificar o debate, para que a gente possa entrar nas discussões de forma estruturada e fundamentada”, disse Cris Samorini.

O governador Casagrande observou que esse estudo ajudará o Espírito Santo na interlocução com o governo federal e também com demais unidades da Federação, como Minas Gerais e Goiás.

Existem diversos debates relevantes sobre obras de infraestrutura no país, como a necessidade do Contorno da Serra do Tigre, na Ferrovia Centro-Atlântica, uma malha ferroviária com ramificações que vão do Centro-Oeste ao Nordeste e alcançam São Paulo e Rio de Janeiro. O trecho mais estratégico para Minas e Espírito Santo é o que conecta o Centro-Oeste brasileiro à Estrada de Ferro Vitória a Minas na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O plano estratégico ajudará o Estado a participar de debates como esse com avaliações próprias sobre viabilidade econômica dos projetos.

O consultor de Defesa de Interesses da Findes, Luis Claudio Montenegro, destaca que há uma série de portos sendo viabilizados no Estado, em diferentes estágios, como o Porto da Imetame, em Aracruz, já em obras, o Porto Central, em Presidente Kennedy, e Petrocity, em São Mateus. E o Estado precisa de obras em infraestrutura para conectar esses portos a estradas e ferrovias.

“Cada obra em infraestrutura destrava e viabiliza outras obras. Uma unidade de tratamento de gás, por exemplo, pode atrair uma termelétrica, que vai gerar energia e poderá atrair novas indústrias. O objetivo desse plano é elaborar um conjunto de projetos estruturados para a infraestrutura do Estado, com um modelo que demonstre a viabilidade desses projetos, para que possamos buscar investimentos junto ao governo federal, ao mercado, junto a todas as fontes de financiamento”, disse Montenegro.

Também participaram do encontro o presidente do Conselho de Infraestrutura da Findes, Gustavo Barbosa, o especialista do Coinfra Romeu Rodrigues, e os secretários de Estado do Desenvolvimento, Marcos Kneip Navarro, e do Governo, Tyago Hoffmann.

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