Pesquisa da CNI: Findes é a federação que mais contribui para o fortalecimento da indústria no país

Pesquisa da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) de abril indica que a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) é a federação que mais contribui para o fortalecimento do Sistema Indústria no país.

A Findes ficou em primeiro lugar na categoria “Contribuição da Federação de Indústria no fortalecimento do Sistema indústria” com nota 6,3. A média nacional das federações foi de 5,4 pontos em uma escala que vai de 0 a 10.

O Sistema Indústria é uma rede nacional de caráter privado, responsável por iniciativas de apoio ao setor industrial brasileiro. Integram essa rede a CNI, o Serviço Social da Indústria (Sesi), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), as Federações Estaduais da indústria dos 26 Estados e do Distrito Federal, além de 1.280 Sindicatos Patronais Industriais.

A presidente da Findes, Cris Samorini, destaca a relevância desse reconhecimento para o Estado e também para o trabalho da Federação como um todo. Segundo ela, o resultado mostra que a instituição está cumprindo um importante trabalho, o de desenvolvimento das indústrias para fortalecer cada vez mais o setor.

“Esse resultado mostra todo o trabalho da Federação ao longo dos últimos anos. E nesse quase um ano em que estou à frente da Findes é um reconhecimento muito importante. Ele mostra que estamos na direção correta”, afirma.

Cris assumiu a gestão da Findes em julho de 2020. Sua gestão atua com 6 eixos: fortalecimento das relações associativas; comunicação, conexão e colaboração; competência das pessoas; articulação institucional; modernização da governança e da gestão; e inovação e transformação digital.

“A Findes hoje está atuando de forma cada vez mais conectada com as demandas prioritárias do setor, principalmente na área defesa de interesses. Sabemos que é ali que podemos escutar quais são as necessidade e demandas dos industriais. Assim, conseguimos construir de forma bem clara quais serão nossas pautas e nos engajar nelas”, explica Cris Samorini.

A presidente lembra que a indústria ainda tem muito espaço para se desenvolver, principalmente porque o Brasil perdeu parte da sua capacidade de crescimento nos últimos anos, passando por um processo de desindustrialização.

“Nosso setor precisa passar por um novo ciclo de industrialização e sabemos disso. Porém, ainda temos muitas questões a serem vencidas. Entre elas está a redução do Custo Brasil. Temos nos empenhado muito com nessa pauta, seja por meio do apoio a programas para melhorar o ambiente de negócios do país ou pela atuação da nossa área de Defesa de Interesses, que está organizado dentro das Câmaras e Conselhos debatendo e discutindo uma agenda propositiva”, comenta.

A presidente complementa ainda que a recuperação da agenda propositiva está ligada ao desenvolvimento industrial com foco na economia e na capacidade de recuperação da indústria.

“Nós fizemos escolhas importantes e temos atuado nesse direcionamento, que é trazer a possibilidade da ampliação da inovação para as indústrias. Dessa forma, o setor pode entrar nesse novo ciclo de transformação, que sabemos que é importante para o Estado, em melhores condições”, diz.

“As indústrias ainda têm um longo caminho a percorrer, mas contamos com o apoio do Sesi e do Senai no desenvolvimento e aplicação de tecnologias e também na capacitação dos nossos futuros profissionais da indústria. Sabemos que eles fazem muito bem o seu papel”, conclui.

 

Sobre a pesquisa

A sondagem foi realizada pelo Instituto FSB Pesquisa com empresários de todas as regiões do país e aponta que as instituições têm imagem altamente positiva e cujas atuações têm altas taxas de aprovação no setor privado.

Os empresários ouvidos são CEOs, presidentes, vice-presidentes e sócios de empresas de micro, pequeno, médio e grande portes. A pesquisa buscou avaliar a percepção sobre a imagem do Sistema Indústria como um todo e também de suas partes, Federações, Sesi, Senai, IEL e CNI. Numa escala de 0 a 10, as entidades do chamado Sistema S receberam nota 7,0 por sua contribuição à qualificação profissional, frente aos 6,3 da rede privada e 4,9 da rede pública.

Com relação ao grau de contribuição dos agentes no fortalecimento do setor industrial do país, o Senai-ES teve nota 7, enquanto a média nacional foi de 6,9. O Sesi-ES teve nota 6,8 e a média nacional foi de 6,4. A CNI ficou com média 5,8 no Espírito Santo, enquanto no país ela foi de 5,3 pontos. E o IEL-ES obteve 5,7 pontos, enquanto o nacional 4,9 pontos.

 

Empresários tem visão positiva do Sistema Indústria

Na pesquisa da CNI também foi avaliada a visão dos empresários sobre o Sistema Indústria no país e nos Estados. Em todo o Brasil, para 72% dos entrevistados a imagem que eles têm do Sistema é positiva. Para 4% ela é neutra, 10% negativa e 14% não responderam à pergunta.

Já a imagem do Sistema Indústria no Espírito Santo teve resultado acima do da média nacional, sendo que 73% dos empresários considerou ela como positiva.

Com relação ao grau de informação sobre as instituições, 69% dos empresários entrevistados se consideram informados (muito informado, informado e mais ou menos informado) sobre as ações do Senai no Espírito Santo, a média nacional nessa categoria foi de 66%.

No caso das ações do Sesi no Espírito Santo o nível de informação é de 66%, sendo a média acional 55%. Com relação as ações da Findes ele é de 50% e a média nacional 39%. Ações da CNI 31% no Espírito Santo e nacional 29%. E ações do IEL 37% no ES e 24% nacional.

Por Siumara Gonçalves

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