
O setor de minerais não metálicos passou por importantes investimentos ao longo dos anos. Com isso, conseguiu alcançar a maturidade que confere ao segmento o posto de principal exportador brasileiro de rochas e se tornar referência mundial nesse quesito.
Além do aprimoramento nas atividades de extração e beneficiamento, também aconteceu um encadeamento de setores adjacentes que resultaram no crescimento e no desenvolvimento regional.
Um exemplo deste desenvolvimento é a consolidação da cidade de Cachoeiro de Itapemirim enquanto polo de rochas ornamentais no Estado. O município tem uma cadeia produtiva complexa. Atualmente, ela é responsável por gerar mais de 6,3 mil empregos formais, distribuídos em mais de 450 empresas do setor.
Outro município que também merece destaque é Barra de São Francisco que, em 2021, registrou mais de 2 mil empregos formais no setor.
A indústria de minerais não metálicos está empenhada na agenda ESG. Na área Social, o setor promove a responsabilidade social por meio de diversas iniciativas, a exemplo do projeto Rochativa.
Na Ambiental, as indústrias de rochas dão exemplo com o uso racional dos recursos hídricos. Atualmente, as empresas capixabas conseguem reaproveitar até 95% de toda a água utilizada nos processos industriais das unidades fabris. Além disso, das 900 empresas do mundo que usam a tecnologia de multifios, 540 estão no Brasil.
Isso demonstra como o país tem sido pioneiro na produção mais sustentável de minerais não metálicos e também no emprego de novas tecnologias.
Já na Gestão, está o aprimoramento das indústrias e dos processos de tomada de decisão. Vale ressaltar que, com o passar dos anos, o setor começou a agregar valor à sua produção. Antes o país exportava, quase em sua totalidade, blocos de rochas.

Com o passar do tempo, avançamos para chapas e agora temos parcerias com arquitetos, por exemplo, que permite a venda de produtos com alto valor de mercado.
O ES representa 82% das exportações nacionais do setor, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), compilados pelo Observatório da Indústria da Findes.
No ano passado, o volume representou 11% da pauta exportadora do Estado e gerou mais de US$ 1 bilhão em exportações à balança comercial do ES.
O Brasil ocupa a quarta posição mundial, atrás apenas de China, Índia e Turquia. Apenas em 2021, foram extraídos, no Brasil, cerca de 8 milhões de toneladas de rochas ornamentais.
Mármores, granitos e outras rochas naturais são enviados para os cinco continentes. Seus principais mercados são: EUA (58,3%), China (12,7%), Itália (8%), México (4,1%) e Reino Unido (1,9%).
No ES, o setor de rochas tem mais de 1,3 mil empresas, sendo 83,7% microempresas, 14,6% pequenas, 1,6% médias e apenas 0,1% grandes. Juntas, elas são responsáveis pela geração de mais de 18,8 mil empregos formais.
Os municípios com mais empresas do setor são: Cachoeiro de Itapemirim, Barra de São Francisco, Serra, Castelo e Colatina.
Quem quiser conhecer mais sobre o setor e sobre as tendências do mercado de rochas ornamentais, pode participar da 20ª edição da Vitória Stone Fair, que acontece até sexta-feira (10) no Pavilhão de Carapina, na Serra.
O evento reúne cerca de 300 expositores e espera receber 20 mil visitantes do mundo todo. A expectativa é que sejam gerados US$ 200 milhões em negócios. O credenciamento pode ser feito clicando aqui.
Por Siumara Gonçalves
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