Linha de produção da Placas do Brasil | Foto Placas do Brasil/Divulgação

 

IBGE divulgou nesta sexta-feira (17) o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos estados, referente ao ano de 2021

O Espírito Santo é o segundo estado mais industrializado do país com a indústria representando 38,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Os bons resultados fizeram a economia capixaba crescer 6% em 2021. Os dados oficiais foram divulgados nesta sexta-feira (17) pelo IBGE e compilados pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes).

A colocação capixaba é fruto do aumento da participação da indústria na economia estadual, passando de 27,4% em 2020 para 38,3% em 2021. Dessa forma, o Estado saiu da 4ª para a 2ª colocação entre as unidades da Federação, ficando atrás apenas do Pará (46,4%).

A presidente da Findes, Cris Samorini, aponta que esse é um importante resultado que mostra a força e a importância da indústria capixaba para o desenvolvimento socioeconômico do Estado.

“A indústria do ES é responsável pela geração 233 mil empregos formais no Estado. Somos motor do desenvolvimento e seremos cada vez mais, afinal, o setor industrial tem feito diversos esforços em direção a um ambiente de negócios mais favorável à atração de investimentos”, afirma Cris Samorini.

 

Em 2021, a indústria do Espírito Santo cresceu 4,2% [no Brasil, o crescimento foi de 5%], na comparação com o ano anterior. O resultado foi impulsionado por três das quatro atividades que a compõe: Indústria de Transformação (15,1%); Construção (13,1%); Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação, ou energia e saneamento (1,8%).

A economista-chefe da Findes e gerente executiva do Observatório da Indústria, Marília Silva, explica que a indústria de transformação do ES cresceu devido ao bom desempenho de atividades que são expressivas no Estado, como metalurgia, papel e celulose, alimentos e fabricação de minerais não metálicos. Todas favorecidas pelo aumento da demanda de mercado.

“Já a de Construção foi impulsionada, em 2021, pela redução nas taxas de juros e custos de crédito imobiliário para pessoas físicas e jurídicas ainda em 2020 e com repercussão em 2021, e pela expansão das concessões de crédito para o financiamento imobiliário”, comenta Marília Silva.

Marília ainda analisa que a única atividade industrial a recuar em 2021, a indústria extrativa, não teve um bom desempenho devido à pelotização do minério de ferro e extração de petróleo e gás natural.

Segundo a ANP, a produção de petróleo no Estado teve queda de 15% no ES (enquanto caiu 1,5% no país) e a produção de gás natural contraiu 14,0% no Estado (ao passo que subiu 4,7% a nível nacional). Já a atividade de pelotização, de acordo com o relatório trimestral da Vale, maior empresa de pelotização de minério no Espírito Santo, a produção de pelotas no Estado totalizou 16,7 milhões de toneladas em 2021, queda de 5,7% frente a 2020.

Economia do Estado cresceu 6% em 2021

A economia capixaba teve um bom desempenho como um todo. O PIB do Espírito Santo, em valores correntes, teve um crescimento de 6% e, com isso, somou R$ 186,3 bilhões em 2021. O crescimento médio do país foi de 4,8%.

O crescimento da economia do Espírito Santo foi impulsionado pela Indústria (4,2%) e pelo setor de Serviços, que inclui comércio e transportes, (5,5%). Já a Agropecuária (0,0%) ficou estável no ano. Os resultados dos setores são semelhantes ao observado a nível nacional.

“A participação do Estado na economia brasileira também voltou a subir, passando de 1,8% em 2020 para 2,1% em 2021. Mesmo com esse ganho, o ES manteve-se na 14ª posição no ranking entre os estados com as maiores representatividades sobre o PIB nacional”, comenta a economista-chefe da Findes, Marília Silva.

Em 2021, todos os estados tiveram crescimento econômico, devido ao início da superação dos efeitos negativos provocados pela pandemia da Covid-19 sobre a economia em 2020, que levaram à queda do PIB na maioria dos estados naquele ano.

O Espírito Santo teve o nono melhor desempenho do país e o melhor do Sudeste. Sendo que das 27 unidades federativas do país, 14 (incluindo o Espírito Santo) cresceram acima do resultado do PIB do Brasil.

Por que estamos falando de 2021 se estamos em 2023?

Os resultados do PIB 2021 por Estado foram divulgados nesta sexta-feira (17) pelo IBGE e tem uma defasagem de dois anos.

Justamente para suprir essa lacuna no período de divulgação oficial pelo Instituto Brasileiro, a Findes, por meio do Observatório da Indústria, realiza trimestralmente – com o Indicador de Atividade Econômica (IAE) – o acompanhamento da economia do ES.

Por Siumara Gonçalves

 

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