Livro que visa a estimular a cultura inovadora será lançado na abertura do 6º Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, nesta quarta-feira, 13 de maio, em São Paulo. Evento é realizado pela CNI e o Sebrae

A Pred Engenharia é a única empresa capixaba a ter um projeto citado no livro “Inovar é fazer: 22 casos de inovação de pequenas, médias e grandes empresas”, que reúne experiências bem-sucedidas de inovação no Brasil. O objetivo da publicação, que é promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), é apresentar uma amostra do ambiente inovador da indústria brasileira que sirva de estímulo à criação de um ecossistema baseado em ciência, tecnologia e inovação. O lançamento ocorre nesta terça-feira, 13 de maio, na abertura do 6° Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, no Sheraton WTC Golden Hall, em São Paulo.

O projeto da empresa capixaba que consta no livro é um conjunto formado por software e metodologia chamado S3i, voltado para a gestão e manutenção dos ativos (equipamentos) industriais dentro de uma empresa, gerando custos menores neste processo e promovendo incisivamente a maior competitividade das indústrias. “Me sinto lisonjeado em participar de uma publicação como esta”, comemora o diretor-presidente da Pred, Ozório Rezende. “É gratificante poder contribuir para a competitividade da indústria nacional, que necessita, mais do que nunca, otimizar seus custos na manutenção de seus equipamentos, pois este quesito representa de 20 a 40% do custo total da produção ”, completa o empresário.

Confira o vídeo produzido pela CNI sobre o projeto da Pred Engenharia:

Ozório Rezende ressalta que o projeto S3i é amplamente reconhecido em diversos editais e premiações voltados para a inovação, como a classificação na 11ª edição do MPE Brasil, promovido pelo Sebrae e que concorreu com cerca de 93 mil empresas de todo o país. “Também fomos considerados ‘caso de sucesso no Fórum Nacional de Encadeamento Produtivo’, e ainda ganhamos o reconhecimento em Gestão Empresarial dentre as 200 maiores empresas do Espírito Santo, concedido pelo IEL-ES agora em 2014”, completa o empresário.

O livro

Os casos descritos no livro têm características peculiares, mas todos são trajetórias de empresas que ilustram situações de administração de riscos, gestão da inovação, parcerias, apoios externos, política de propriedade intelectual, busca por visibilidade, reconhecimento e, principalmente, resultados. Os produtos e processos inovadores, criados e implementados há algum tempo, tiveram excelente desempenho e mostram que a inovação é a alternativa para o negócio sobreviver, se diferenciar e conquistar mercados.

Os projetos foram selecionados a partir dos seguintes critérios: foco na indústria; porte (micro, pequena, média e grande); possuir caso de inovação nas áreas de acesso à biodiversidade, cadeias de valor; gestão da inovação; internacionalização; modelo de negócios; propriedade intelectual e sustentabilidade. Além disso, foram considerados: a possibilidade de o projeto ser replicado em outras realidades; o interesse estratégico (econômico, ambiental ou social); o alinhamento com a estratégia do negócio; e os resultados mensuráveis.

Das 22 empresas selecionadas, cinco são de grande porte, cinco de médio, 10 de pequeno e duas de micro. Geograficamente, estão divididas assim: São Paulo (7), Rio Grande do Sul (4), Minas Gerais (2), Santa Catarina (2), Rio de Janeiro (2), Ceará (1), Paraná (1), Distrito Federal (1), Espírito Santo (1) e Sergipe (1). São elas: Biotron, Croda Brasil, Emiatec, Fit Networks, Fotosensores, Fras-le, Fumajet, Futuragene, Gerdau, Novus, Pred Engenharia, Protect Confecções, Recepta, ROMI, Scoda Aeronáutica, Sigmarhoh, TNS, Toth Tecnologia, TOTVS, Vale, VRP e Wise.

A diretora de inovação da CNI, Gianna Sagazio, ressalta que a inovação deve estar no DNA de cada empresa e ser inerente à estratégia de crescimento. “Esta publicação reforça o papel da CNI de incentivar investimentos e disseminar a importância da inovação empresarial. Sem isso, não há competitividade. Para inovar é preciso persistência e ousadia. Os resultados normalmente vêm em médio e longo prazo, mas certamente valerão a pena”, afirma Gianna.

“Ao conhecer exemplos bem-sucedidos de pequenos negócios que inovaram e, com isso, conquistaram novos mercados, consolidaram as empresas, ampliaram o faturamento ou mesmo cresceram em seus segmentos, fica mais fácil para o empresário decidir mudar e se diferenciar”, diz a diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes. Segundo ela, o livro mostra que inovação não é privilégio de grandes empresas. “Pequenos negócios também inovam e os casos de sucesso dessa publicação espelham sua presença na maioria dos segmentos da indústria”, ressalta Heloisa, ao assinalar que a inovação é requisito para micros e pequenas empresas serem mais competitivas e sustentáveis.

Mais informações no site: www.congressodeinovacao.com.br