Dia do Professor: Histórias de amor e dedicação

 

 

 

 

Entrar em sala de aula com crianças e adolescentes e uma pauta para cumprir é uma atividade repleta de prazer e também de desafios. Talvez por isso que o professor seja uma das figuras mais lembradas na vida de qualquer pessoa. Como esquecer a primeira professora? Para comemorar o Dia do Professor, no dia 15 de outubro, vamos conhecer algumas histórias desses mestres que fazem de tudo para abrir nossas mentes para o mundo do conhecimento.

Nas escolas do Serviço Social da Indústria (Sesi-ES), eles são mais de 400 em todo o Estado. Selecionamos duas histórias de vida inspiradoras, de jovens que mudaram totalmente o curso, para se dedicarem ao ofício de ensinar.

Descobrindo uma vocação

A história de Gilberto Menezes, 32 anos, com o Sesi-ES tem quatro anos. Aos 17 anos, ele começou os estudos para se tornar padre. Entrou para o seminário, fez filosofia e depois teologia. Foram oito anos de total dedicação ao monastério. Viajou por várias cidades, passou um ano na comunidade de Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, e quando voltou vislumbrou outras possibilidades para sua vida. Foi então que arrumou seu primeiro emprego como prestador de serviço no Sesi Araçás, para dar aulas de Empreendedorismo. Foi paixão à primeira aula!

O então frei Gilberto se encontrou naquele universo de crianças, plano de aula, disciplina, conteúdos, e abandonou definitivamente o antigo sonho de se tornar padre. “Me apaixonei completamente! Eu me encontrei em sala de aula. Na possibilidade de formar pessoas. Hoje me sinto feliz e realizado. Também me apaixonei pela metodologia do Sesi-ES, que na minha opinião está bem à frente de outras escolas”, avalia.

Tentou a vaga definitiva e foi aprovado. Hoje, além de Empreendedorismo leciona Filosofia e também está no projeto Lego Robótica. “Meu objetivo é me doar cada vez mais à educação. Tenho orgulho de ser professor. Para mim é um ganho eterno, porque não só ensino, mas também aprendo com os alunos”, disse.

Duas profissões, uma paixão

Em seu primeiro ano de experiência profissional como professora, Midori Lirio, 29 anos, ingressa no Sesi-ES depois de atuar como técnica em Segurança do Trabalho por nove anos. Nessa época, ela já gostava de passar conhecimentos sobre saúde para os trabalhadores. Estabelecida no mercado de trabalho, começou a cursar Engenharia Civil e assim seguir carreira.  Porém, durante o curso, percebeu a aptidão para a matemática e passou a cogitar a possibilidade de lecionar a disciplina. Inquieta com o desejo de dar aulas, resolveu pesquisar um pouco mais sobre a pedagogia. A partir daí não pensou duas vezes, trocou de curso e se lançou nas escolas. “Me identifiquei totalmente com o ambiente escolar, realmente me encontrei”, afirma.

No Sesi Cobilândia, Midori dá aulas de Empreendedorismo para o Ensino Fundamental I, disciplina em que os conhecimentos de matemática são bastante úteis. “A possibilidade de dar aulas me encanta. Eu até já me sentia um pouco professora, mas agora é outro público, é formar pessoas. Posso aplicar meus conhecimentos de matemática na disciplina. Estou apaixonada pelos alunos”.

Para ela, o desejo de ser professora, de estar em sala de aula, é maior do que a possibilidade de ter um salário mais alto como engenheira. “Sinto que realmente me encontrei, então essa questão salarial para mim não é nenhum problema. Hoje, além do amor em ensinar, tenho mais tempo para a minha família e mais qualidade de vida”.

Professor no Sesi-ES

A gerente de Educação Básica do Sesi-ES, Josefina Prezentino, destacou que a instituição zela pelo perfil de seus professores, desde a seleção rigorosa e nos diversos treinamentos e capacitações que a entidade oferece aos profissionais. “O Sesi investe na formação continuada do professor, para melhorar a didática em sala de aula, os planejamentos das aulas, estimulando a criatividade, mantendo informado sobre novas tecnologias”, disse.

Josefina reafirma o papel desse mestre na formação da sociedade. “O professor é uma das profissões mais antigas e mais importantes pelo seu papel na formação do cidadão, pois certas coisas só se aprendem na escola com a sua mediação. Ser professor hoje é viver o seu tempo com sensibilidade e consciência, é saber lidar com as diferenças, ter flexibilidade e ajudar o seu aluno a refletir, é ser um emancipador do saber, independente de ser na Educação Infantil, Ensino Fundamental, ou Ensino Médio. O professor está sempre ajudando a formar cidadãos que construirão a sociedade em que vivem. Por isso, só temos a dizer: muito obrigada!”.

 

Por: Evelyn Trindade

 

 

 

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