A Olimpíada do Conhecimento conta este ano com a Escola Sesi Senai do Futuro. No local, visitantes conhecem as novidades em educação, tecnologia e inovação que o Senai e o Sesi oferecem aos alunos nas unidades. Além disso, acontece o Grand Prix Senai de Inovação, onde equipes multidisciplinares formada por alunos do Sesi e do Senai recebem um desafio para desenvolverem soluções inovadoras para problemas da indústria e da sociedade brasileira. Uma das equipes participantes é do Senai Aracruz, intitulada como “Spirit”.
Como acontece o desafio? Inicialmente, os alunos Eliena Cazotto, Saori Eto, Elnathan Souza e João Vitor Suprani tiveram que elaborar quatro ideias para as empresas Bosch, Boticário, Renault e Lake’sFish. Em uma primeira apresentação, os empresários de cada empresa escolheram uma ideia para os alunos desenvolverem o projeto.
– Desafio da Bosch: Como realizar reformas de pequena escala em ambientes residenciais ou comerciais sem a necessidade de descolar usuários, de forma eficiente, com o menor desperdício possível?
Ideia da equipe: Criação de um acessório acoplado a lixadeira Bosch que evita o acúmulo de poeira e a sujeira no local; um dos principais problemas identificado pela empresa.
– Desafio da Boticário: Como criar produtos cosméticos inovadores interação do consumidor com os itens de higiene pessoal e beleza, considerando sustentabilidade, experiência de uso, logística e etc.?
Ideia da equipe: Criar uma embalagem reutilizável. A caixa do perfume poderia ser usada como porta-joias, porta-retrato ou porta-recado. O frasco do perfume também poderia ser reutilizado, trocando o refil ou como porta joias.
– Desafio da Renault: Como aplicar as tecnologias de impressão 3D em produtos centrados no cliente para aproximar a marca dos seus consumidores?
Ideia da equipe: O cliente que comprasse um carro poderia escolher um acessório personalizado por ele, como um porta-batom ou porta-copo.
– Desafio da Lake’sFish: Como retirar espinhas intramusculares no filé de tilápia de forma rápida e sem cortes?
Ideia da equipe: Um sensor identificaria a espinha da tilápia, facilitando a retirada de imediato e sem cortes.
Para o docente de mecânica e instrutor dos alunos, Patrick Peluchi, a competição está sendo uma oportunidade dos estudantes desenvolverem o lado empreendedor. “Em sala de aula, eles usam o conhecimento técnico, e na Olimpíada conseguem desenvolver a criatividade como cliente e como fornecedor”. A apresentação final das ideias acontece nesse domingo (13).
Por Natália Magalhães