O Espírito Santo perdeu um dos grandes responsáveis pelo seu desenvolvimento. Eliezer Batista liderou os principais projetos industriais do Estado: criou o Porto de Tubarão e participou ativamente na fundação da CST (hoje, ArcellorMittal); contribuiu para que a Vale se tornasse uma das maiores mineradoras do mundo; e esteve envolvido na criação da fábrica de celulose Aracruz — que mais tarde se uniu à Votorantim, criando a Fibria, e atualmente adquirida pela Suzano. Empreendimentos que colocaram o Brasil e o Espírito Santo no mapa do comércio mundial.
Um homem que sempre esteve à frente do seu tempo. Enquanto a pauta de exportações do Brasil era praticamente açúcar, café e cacau, Eliezer criou o modelo mina-ferrovia-porto, superando o desafio logístico de fazer chegar o minério de ferro ao Japão.
A Medalha de Ordem do Mérito Industrial da CNI, dada à ele em 2009, foi uma das várias honrarias recebidas ao longo de sua trajetória. Eliezer Batista fez história e deixa um legado importantíssimo para os capixabas.
Toda nossa solidariedade aos filhos e demais familiares diante dessa perda irreparável.
Léo de Castro – Presidente da Findes