Indústria representa 96% dos investimentos para o Espírito Santo em seis anos

O Espírito Santo receberá R$ 52,5 bilhões em investimentos públicos e privados em seis anos (2016-2021), segundo estudo divulgado na última segunda-feira (29) pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). Dos projetos anunciados, 96,6% estão na Indústria, o equivalente a R$ 50,7 bilhões. Os setores de Comércio, Serviços e Administração Pública (R$ 1,7 bilhão) e a Agropecuária (R$ 40 milhões) completam a lista de investimentos.

Ao todo, 536 projetos foram analisados no estudo, que considerou apenas investimentos superiores a R$ 1 milhão. O setor industrial somou 409 empreendimentos, Comércio, Serviços e Administração estão distribuídos em 126 projetos – que agrega ações de saúde, educação, alimentação, lazer, entre outros – e a Agropecuária representa apenas um projeto: a construção de um terminal portuário para o setor pesqueiro de Itapemirim.

Mais de 44% do capital dos investimentos anunciados são do setor privado nacional, enquanto 29% vêm do capital estrangeiro. Outros 12,5% virão do setor público e 14,3% caracterizam investimentos com capital misto. A microrregião Rio Doce lidera o ranking de investimentos e receberá R$ 1,7 bilhão em 13 projetos. Em segundo lugar está a Região Metropolitana, com R$ 1 bilhão em investimentos e 68 projetos.

“Recentemente, a CNI divulgou estudo apontando que cada real investido pela indústria gera R$ 2,32 para a economia nacional. O setor tem grande valor para a economia graças ao seu alto potencial multiplicador. Fico feliz pela relevância que a indústria tem alcançado em terras capixabas e acredito que os investimentos do Sistema Findes contribuirão para preparar nossos jovens para a janela de oportunidades que se abre no horizonte”, ponderou o presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra.

Ritmo de queda diminui

O cenário econômico que o Brasil vive está refletido na carteira de investimentos, segundo o IJSN. Houve redução do valor e do número de empreendimentos no período 2016-2021, mas o ritmo de queda foi menor na comparação com estudos anteriores. Entre 2013-2018 e 2014-2019, houve queda de 35,9% dos investimentos. Na comparação entre a carteira 2014-2019 e 2015-2020, a queda foi de 16,7%. Considerando o período 2015-2020 e a carteira 2016-2021, a redução de foi de apenas 7,9%.

Por Rafael Porto com informações do Instituto Jones dos Santos Neves

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1 Response
  1. Hélida

    Já que os mineiros gostam tanto do ES e sempre, principalmente, das nossas praias, que são maravilhosas, aproveitem pra investirem na exploração do Turismo, coisa que os governantes do ES., até hj. não se preocuparam. Temos um grande potencial, pra isso.Bora lá,gente!

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