Empresários do Espírito Santo se reuniram para um Seminário com o Consulado Geral da Noruega organizado pelo Fórum Capixaba de Petróleo e Gás (FCP&G), coordenado pela Findes, sobre oportunidades de negócios.
No encontro, realizado dia 29 de maio, foram apresentados os setores de petróleo e gás no Espírito Santo e na Noruega para a promoção de possíveis parcerias estratégicas.
O coordenador do Fórum Capixaba de Petróleo e Gás, Durval Vieira de Freitas, ressaltou aos presentes que o encontro visa incrementar a participação local nos investimentos e desenvolver as empresas fornecedoras, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento do setor de petróleo e gás no Espírito Santo. “Por meio da integração dos parceiros, instituições de ensino, empresas e Governo, buscamos alcançar mais e melhores resultados nos aspectos de demandas tecnológicas e novos produtos, sendo reconhecido a nível nacional”, ressalta Durval.
O Seminário trouxe uma comitiva com cinco representantes do Consulado Geral da Noruega: Sissel Hodne Steen, Rune Andersen, Martin Nietz, Ricardo Cesar Fernandes e Adhemar Freire. Na ocasião, a cônsul-geral da Noruega, Sissel Steen, trouxe estratégias e iniciativas que podem ser desenvolvidas por meio da parceria entre os capixabas e noruegueses.
“Procuramos parcerias concretas e o Brasil é para nós um país extremamente importante nesse processo de ampliar e alavancar os mercados e as oportunidades. Nossa visita vem para estreitar relações entre todos os atores envolvidos, por isso, passamos pelas universidades, nos reunimos com a indústria e também com o poder público”, ressalta Sissel.
O cenário
A Noruega é conhecida por ser um dos principais países produtores de petróleo e gás da Europa e, por conta disso, abriga muitas empresas do ramo. O país é 8º maior investidor no Brasil, nos setores de petróleo e gás, construção naval, serviços marítimos, mineração, produção de fertilizantes e de energias renováveis.
Brasil e Noruega mantêm parcerias estratégicas no setor energético e o país escandinavo investiu, apenas no ano passado, US$ 2 bilhões no setor produtivo brasileiro. Com essa aplicação, se tornou o oitavo maior investidor no Brasil.
Por Cinthia Pimentel