Na reunião ordinária realizada pela entidade, Marcelo Saintive compartilhou detalhes sobre a carreira e analisou o cenário político-econômico brasileiro. Na imagem, da esquerda para direita, c presidente do Cindes Jovem, Vitor Lomba; o vice-presidente, Renzo Colnago; e o diretor-executivo do Ideies

Os membros do Cindes Jovem participaram de mais uma noite produtiva de trabalho na reunião ordinária realizada nessa terça-feira, dia 11 de julho. Além dos assuntos de interesses, o diretor-executivo do Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies), Marcelo Saintive, expôs um pouco da visão de mundo que os mais de vinte anos de carreira como economista que passou por setores de destaque nacional na área pública e privada pode acumular.

Foi um encontro de bastante aprendizado para os membros do Cindes Jovem

“Sou economista de ‘raiz’, daqueles que gostam de números, analisam dados, projetam impactos e efeitos na sociedade e enxergam os resultados em prazos alinhados. Gosto disso. Sou técnico e engana-se quem acha que um profissional de excelência técnica não sabe articular politicamente os cenários apresentados. Essa também é uma expertise que todo profissional tem que ter”, revelou Saintive.

Com graduação e mestrado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Saintive foi secretário do Tesouro Nacional no ano de 2015. Ele também teve passagens na área de gestão da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, entidade em que foi secretário-adjunto e secretário. Trabalhou, ainda, como subsecretário de Finanças do Estado do Rio de Janeiro. Além da esfera pública, área em que contribuiu por cerca de 15 anos de sua carreira, Saintive ocupou cargos importantes no setor privado, como o de diretor de projetos e, posteriormente, de diretor-geral na Empresa Brasileira de Projetos.

Alinhado aos objetivos do Cindes Jovem, que é um programa criado e mantido pelo Centro da Indústria do Espírito Santo (Cindes) para fomentar o empreendedorismo dos associados na faixa etária de 16 a 35 anos, o diretor-executivo examinou o cenário político-econômico dos últimos 10 anos para dar perspectivas e incentivo aos que participavam do encontro.
“Não há como fazer ‘futurologia’. Temos que trabalhar com excelência para buscar os objetivos que achamos justos para nossas carreiras, para nosso país, para os negócios de vocês. Enfim, associações, entidades de classes e tudo que pode ser ferramenta útil, deve ser usado”, enfatizou o gestor.

Membros dos Cindes Jovem participantes da reunião ordinária

A reunião contou, ainda, com uma avaliação da gestão do triênio 2015/2017 feita pelo presidente do Cindes Jovem, Vitor Lomba. “Hoje é nossa última reunião com essa configuração de diretoria. Na próxima, já estarão à frente novos atores em alinhamento com a nova gestão do Cindes (eleita no dia 04 de julho). Minha fala é de agradecimento a todos que comigo, nesses 10 anos em que atuo no movimento jovem, fizeram crescer e consolidar a visão de que é necessário capacitar os novos empresários com boas práticas e conhecimento”, revelou.

Lomba também reforçou o papel do associativismo que é um dos alicerces da vida em comunidade. “Associar-se a movimentos como voluntários é reforçar o entendimento que ninguém consegue nada sozinho. Vivemos em sociedade e devemos entregar, além de bons serviços e de bons produtos em nossa ação no mercado, conhecimento. Com isso, também recebemos conhecimento. Minha atuação continuará aqui no Cindes, agora como diretor da entidade, buscando levar essa visão que aprendi”, encerrou o presidente.

 

 

 

 

 

Por Fernanda Neves