Curso técnico pode ser oportunidade de emprego em tempo de crise

Conheça os cursos oferecidos pelo Senai-ES que podem garantir empregabilidade e retorno financeiro e veja qual deles mais combina com o seu perfil

Todos os dias ouvimos falar do aumento da taxa de desemprego. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, 11,6 milhões de brasileiros estão desocupados no país. Encontrar trabalho em época de crise é uma tarefa complicada. Para reverter a situação, alguns profissionais investem em cursos técnicos de nível médio.

Ao contrário dos cursos de graduação, que possuem duração de pelo menos quatro anos, os cursos técnicos duram em média dois anos, o que os torna atraentes quando o objetivo é encontrar emprego a curto prazo. Outros pontos a serem ressaltados são a transversalidade das ocupações técnicas, o que indica a variedade de setores em que um profissional pode atuar; e o crescimento da remuneração acima da média.

Segundo dados do Censo da Educação Básica do Ministério da Educação, o número de matrículas em cursos técnicos de nível médio dobrou nos últimos seis anos. Saiu de 928 mil em 2008 para pouco mais de 1,9 milhão em 2015 – último estudo apresentado.

“Esse aumento é resultado das oportunidades de emprego e dos salários oferecidos para quem tem curso técnico, além das políticas públicas adotadas para a valorização da educação profissional”, explica o diretor regional do Senai-ES, Luis Carlos Vieira. “A educação profissional é base para a inserção do jovem no mercado de trabalho e requisito para a construção de uma carreira sólida. Hoje, mais de 60% dos nossos alunos formados nos cursos técnicos estão trabalhando”, conclui.

Vantagens

Entre as vantagens que a formação técnica tem sobre a graduação, sobressai o fato de o aluno poder iniciar o curso antes mesmo de completar o ensino médio. “Um aluno da segunda série do ensino médio pode ingressar em um curso técnico e, com isso, potencializar sua performance e preparar-se para desempenhar uma ocupação profissional, ampliando as possibilidades de acesso ao mercado de trabalho”, completa a gerente de Educação Profissional do Senai-ES, Zilka Teixeira.

Aliás, o mercado de trabalho é outro item que merece atenção. Com a lacuna entre oferta de trabalhadores e demanda das empresas, os técnicos ainda são mão de obra escassa no país. Segundo estudo realizado em 2015 pela consultoria ManPowerGroup, o Brasil é o quarto país, entre 42 nações, com mais dificuldades para contratação de mão de obra – e o profissional que está mais em falta no mercado atual é o técnico de nível médio. O estudo aponta ainda que a cada cem vagas oferecidas no país, 16 são para cargos técnicos específicos do setor industrial.

Cursos técnicos

Se a possibilidade de inserção profissional já é atraente, o número de cursos técnicos oferecidos pelo Senai-ES é outro ponto positivo. “Atualmente, a entidade capixaba oferece 15 cursos técnicos, distribuídos em oito unidades de ensino. É possível encontrar cursos técnicos para atuação nos diversos segmentos industriais do Estado, como o de vestuário, construção civil, metalmecânico, alimentos e bebidas, refrigeração e climatização, madeira e mobiliário, plásticos e manutenção automotiva”, adianta Zilka Teixeira.

Outro diferencial da entidade capixaba é a qualidade do ensino. Os cursos técnicos do Senai-ES possuem ênfase na prática. “Nossos alunos aprendem fazendo. Nós oferecemos uma formação mais objetiva e técnica”, explica Luis Carlos Vieira.

Clique aqui e confira os cursos técnicos oferecidos pelo Senai-ES:

1) Técnico em Alimentos
2) Técnico em Automação Industrial
3) Técnico em Edificações
4) Técnico em Eletrotécnica
5) Técnico em Informática
6) Técnico em Logística
7) Técnico em Manutenção Automotiva
8) Técnico em Mecânica
9) Técnico em Meio Ambiente
10) Técnico em Móveis
11) Técnico em Plástico
12) Técnico em Redes de Computadores
13) Técnico em Refrigeração e Climatização
14) Técnico em Segurança do Trabalho
15) Técnico em Vestuário

Como escolher um curso técnico?

Para quem já tem alguma formação, como uma graduação ou um curso livre, é uma boa ideia realizar um curso que a complete. Um profissional graduado em Administração, por exemplo, pode fazer um técnico em Relações Humanas ou Secretariado para se especializar.

Também é importante analisar as tendências de mercado. O cenário econômico e político influencia diretamente o número de vagas oferecidas.

 Por Breno Arêas

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